Olha, vou te contar uma coisa sobre essa história de cores para unhas. Eu sempre fui muito básica, sabe? Tipo, usava sempre os mesmos tons, aquele nudezinho, um rosinha claro, no máximo um café com leite. Achava que era o mais seguro, que combinava com tudo e não tinha erro.

Aí um dia, deu a louca. Eu tava passando por uma fase meio pra baixo, sei lá, precisando de uma sacudida. Fui na perfumaria pra comprar meu esmalte de sempre e bati o olho num azulão, mas um azul bem vivo, quase elétrico. Fiquei parada olhando pra ele. Pensei: “Ah, por que não?”. Comprei.
Minha aventura com o azul elétrico
Cheguei em casa toda animada, tipo criança com brinquedo novo. Separei tudo, lixa, base, o tal do azul elétrico e o extra brilho. Comecei o processo. Lixei as unhas, passei a base direitinho. Respirei fundo e fui pro azul.
Na primeira pincelada, já vi que o negócio era diferente. A cor era muito pigmentada. Tentei passar a primeira camada fininha, mas já cobriu bem. Pensei: “Uau, que potente”. Esperei secar um pouco e fui pra segunda camada. Aí que a coisa começou a desandar um pouco.
Como eu não tinha muita prática com cor escura e vibrante assim, acabei borrando um pouco nos cantinhos. Tentei limpar com o palitinho e algodão com removedor, mas o azul manchava a pele que era uma beleza! Ficou meio esquisito, mas eu pensei: “Ah, de longe ninguém nota”.
Terminei de pintar todas as unhas, passei o extra brilho e fiquei admirando. Era estranho me ver com aquela cor tão chamativa. Saí no dia seguinte e, nossa, como as pessoas olhavam! Umas achavam legal, outras ficavam me encarando, tipo “que cor é essa?”. Confesso que me senti meio fora da minha zona de conforto.
Usei o tal azul por uns três dias. No começo foi divertido, diferente. Mas depois começou a me cansar um pouco, sabe? Parecia que a unha chegava antes de mim nos lugares. E pra tirar? Meu Deus! Mancha tudo, o dedo fica azulado por dias, mesmo esfregando muito.
Hoje em dia eu até me arrisco mais nas cores, mas aprendi a lição. Cores muito vibrantes exigem mais paciência pra pintar e pra tirar. E tem que estar no clima certo pra usar. Aquele azul elétrico mesmo? Acho que não encaro de novo tão cedo. Mas valeu a experiência pra sair da mesmice, né?