E aí, pessoal! Hoje eu resolvi encarar um desafio daqueles, que eu chamo carinhosamente de “bitter bitter”. Sabe quando você quer fazer algo, mas parece que tudo dá errado? Pois é, foi mais ou menos assim.

A Ideia Inicial
Tudo começou com uma vontade louca de fazer um doce diferente, algo com um toque amargo pra equilibrar. Pensei logo em usar chocolate amargo, claro. Mas queria algo a mais, um “tchan”, sabe?
Colocando a Mão na Massa (literalmente)
Fui pro mercado, comprei uns chocolates 70% cacau, umas frutas vermelhas congeladas e umas coisinhas a mais que achei que combinariam. Cheguei em casa animadão, coloquei a playlist pra tocar e comecei a separar os ingredientes.
Primeiro, derreti o chocolate em banho-maria. Até aí, tudo lindo. O problema começou quando fui misturar as frutas. Elas soltaram muita água e o chocolate, que estava perfeito, virou uma gororoba esquisita.
- Primeira tentativa: chocolate talhado e aguado. Joguei tudo fora.
- Segunda tentativa: esquentei demais o chocolate e ele queimou. Mais uma leva pro lixo.
- Terceira tentativa: consegui derreter o chocolate direitinho, mas na hora de misturar as frutas, adivinha? Talhou de novo!
Desistir? Jamais!
Nessa hora, a vontade era de largar tudo e pedir uma pizza. Mas, como sou brasileiro e não desisto nunca (e também porque já tinha gastado uma grana nos ingredientes), respirei fundo e resolvi tentar de novo, mas de um jeito diferente.
Peguei outra barra de chocolate (sim, eu tinha comprado várias, prevendo o desastre), derreti com calma e, em vez de misturar as frutas direto, fiz uma camada de chocolate em forminhas de silicone, coloquei as frutas por cima e cobri com mais chocolate.

O Resultado (finalmente!)
Levei as forminhas pra geladeira, esperei um tempão (parecia uma eternidade!) e, quando finalmente desenformei… TCHARAM! Lá estavam eles, meus bombons “bitter bitter”, imperfeitos, mas deliciosos.
O amargo do chocolate combinou super bem com o azedinho das frutas. Não ficou exatamente como eu tinha imaginado no começo, mas, no fim das contas, valeu a pena todo o perrengue. E o melhor de tudo: aprendi que, mesmo quando tudo parece dar errado, a gente sempre pode dar um jeito de fazer algo gostoso (e dar boas risadas no processo!).