Oi, pessoal! Hoje eu quero contar um pouco pra vocês sobre como foi botar de pé aquele desfile com a pegada minimalista. Foi uma correria, mas valeu a pena demais ver o resultado final.
Tudo começou com uma vontade minha de mostrar que dá pra ser chique e interessante com menos. Sabe aquela coisa do “menos é mais”? Então, eu queria levar isso pra passarela. A ideia ficou martelando na minha cabeça por umas semanas.
Planejamento Inicial
Primeiro passo foi sentar e colocar no papel o que eu imaginava. Nada de superprodução. A ideia era foco total nas roupas, nos cortes, nos tecidos. Pensei numa paleta de cores bem neutra, muito branco, preto, cinza, bege. Cores que conversam entre si sem gritar.
Depois, fui atrás de quem poderia topar essa aventura comigo. Conversei com alguns amigos estilistas que já tinham essa vibe mais clean no trabalho deles. Foi legal porque eles compraram a ideia na hora. A sintonia foi fundamental, sabe? Todo mundo entendendo que a proposta era simplicidade com elegância.
Mão na Massa: Organização
Com as roupas mais ou menos definidas, comecei a pensar no resto:
- Local: Precisava de um espaço que respirasse minimalismo. Nada de salão chique cheio de coisa. Achei um estúdio com pé direito alto, paredes brancas e chão de cimento queimado. Perfeito! Limpo, espaçoso e sem distrações.
- Modelos: Busquei gente com uma beleza mais natural, sem muita montação. A maquiagem e o cabelo seguiram a mesma linha: tudo bem leve, quase nada.
- Trilha Sonora: Queria algo calmo, que complementasse o desfile sem roubar a cena. Pedi pra um amigo DJ criar uma playlist com músicas mais ambientes, instrumentais, uma coisa bem suave.
- Luz: Foco total na passarela. Usamos uma iluminação mais direcionada, criando um contraste legal com o resto do espaço que ficou mais escurinho.
Montar a ordem de entrada, fazer os ajustes finais nas roupas, ensaiar as caminhadas… foram dias intensos. Teve muito ajuste de última hora, como sempre tem, né? Uma costura aqui, um ajuste ali. A equipe era pequena, então todo mundo ajudou em tudo.
O Dia do Desfile
Chegou o grande dia! Aquela mistura de ansiedade e animação. O backstage estava surpreendentemente calmo, acho que a vibe minimalista contagiou todo mundo. Organização era a palavra de ordem.
Ver as modelos entrando na passarela com aquela luz focada, ao som da música suave, foi emocionante. As roupas realmente se destacavam. Era exatamente o que eu tinha imaginado: a simplicidade falando alto, mostrando força e elegância.
O pessoal que foi assistir pareceu curtir bastante. Ouvi muitos comentários positivos sobre como foi diferente, mais “respirável” do que os desfiles cheios de informação que a gente costuma ver.
Saldo Final
Olha, organizar tudo isso deu trabalho, não vou negar. Teve perrengue, teve noite mal dormida. Mas ver a ideia sair do papel e se concretizar daquele jeito foi muito gratificante. A prova de que com conceito e boas parcerias, a gente consegue fazer coisas incríveis, mesmo sem precisar de um orçamento gigante ou de muita pirotecnia.
Foi uma experiência e tanto, aprendi muito no processo. E o melhor foi mostrar que o minimalismo na moda pode sim ser muito interessante e cheio de personalidade. Agora é pensar na próxima!
