Olha, vou te contar uma coisa sobre meus pés. Vivia com uma dor chata, principalmente no calcanhar e na sola, sabe? Era levantar da cama e já sentir aquela fisgada. E piorava depois de um dia de trabalho, ou mesmo depois de uma caminhada mais longa no fim de semana. Eu achava que era normal, coisa da idade chegando, sei lá.

Tentei de tudo um pouco. Comprei tênis que prometiam milagres, usei aquelas palmilhas de gel que vendem na farmácia, fazia escalda-pés quase toda noite. Melhorava um pouquinho, mas a dor sempre voltava. Confesso que já estava ficando meio desanimada, pensando que ia ter que conviver com isso pro resto da vida.
A descoberta da tal rasteira ortopédica
Um dia, conversando com uma colega de trabalho que também reclamava de dores nos pés, ela me falou dessas rasteirinhas ortopédicas. Na hora, torci o nariz. Sério mesmo. Eu imaginava aqueles sapatos enormes, sem graça nenhuma, coisa de vovó mesmo. Minha colega riu e falou: “Que nada! Hoje tem uns modelos bemajeitadinhos, você nem diz que é ortopédico.”
Fiquei com aquilo na cabeça. No fim de semana seguinte, resolvi dar uma pesquisada. Entrei em uns sites, olhei vitrines de lojas especializadas. Realmente, vi uns modelos que não eram tão feios assim. Tinha umas com umas tiras diferentes, umas cores mais neutras. Não era AQUELE sapato de festa, claro, mas pro dia a dia, parecia que dava pra encarar.
A experiência de comprar e usar
Decidi arriscar. Escolhi um modelo básico, cor nude, pra combinar com mais coisa. Não foi barato, vou te dizer. Doeu um pouco no bolso. Mas pensei: se resolver minha dor, já valeu o investimento.
Quando a rasteirinha chegou e eu calcei pela primeira vez, a sensação foi… diferente. Não era ruim, mas era estranho. O pé ficava mais “abraçado”, sabe? Tinha um suporte no arco do pé que eu nunca tinha sentido antes. No primeiro dia, usei só dentro de casa, pra me acostumar.

- Primeiro dia: Sensação estranha, mas não desconfortável.
- Segundo dia: Usei pra ir rapidinho no mercado. Notei que o pé parecia menos “cansado”.
- Terceiro dia em diante: Comecei a usar mais tempo, inclusive pra trabalhar (meu trabalho permite roupa casual).
O resultado depois de um tempo
Gente, não é que o negócio funciona mesmo? Depois de umas duas semanas usando a rasteirinha quase todo dia, a dor no calcanhar praticamente sumiu. Aquela fisgada ao levantar da cama? Desapareceu! Eu conseguia andar mais tempo sem sentir aquele cansaço chato na sola do pé.
Claro que não faz milagre sozinha. Eu continuei fazendo uns alongamentos básicos e tentando não exagerar nas caminhadas muito longas sem preparo. Mas a diferença que a rasteirinha fez foi enorme.
Hoje em dia, tenho uns dois pares. Um mais básico pro batidão e outro um pouquinho mais arrumadinho. Ainda não acho a coisa mais linda do mundo, confesso. Tem roupa que simplesmente não combina. Mas aprendi a priorizar meu bem-estar. Pra ficar horas em pé ou andar bastante, não penso duas vezes: vou com a minha rasteira ortopédica e pronto. Os pés agradecem, e eu também!