Então, esses dias me peguei pensando sobre esse negócio de visagismo. Ouvi uma pessoa comentar, depois outra, e fiquei curioso. Sabe como é, né? A gente escuta um termo novo e fica “ué, o que é isso?”. Não fazia ideia do que se tratava, pra ser sincero.

Fui dar uma pesquisada, claro. Tentar entender o que o pessoal queria dizer com isso. Li umas coisas aqui, outras ali. Pelo que entendi, não é só sobre beleza, tipo cortar o cabelo da moda ou fazer uma maquiagem padrão. A ideia é um pouco diferente.
Minha Descoberta sobre o Tal Visagismo
Comecei a sacar que o visagismo tenta olhar pra você como um todo. Quem você é, o que você faz da vida, o que você quer passar para as outras pessoas só com a sua imagem. Parece que a ideia é usar o cabelo, a maquiagem, a barba, até os óculos, sei lá, pra reforçar sua personalidade ou o que você quer comunicar.
Pensei: “Será que funciona mesmo ou é só mais uma invenção?”. Fiquei com a pulga atrás da orelha. Eu sempre cortei o cabelo meio igual, nunca pensei muito se combinava comigo, com meu jeito de ser. Era mais prático, sabe?
A Decisão de Experimentar
Aí resolvi que ia ver qual era a desse troço na prática. Chega de só ler, queria sentir na pele. Fui atrás de alguém que trabalhasse com isso. Não foi fácil achar, porque tem muito salão por aí, mas poucos falam especificamente de visagismo desse jeito que eu tinha entendido.
Marquei um horário. Confesso que fui meio cético. Pensava “será que vão querer me empurrar um corte maluco ou uma cor que não tem nada a ver?”. Mas a curiosidade falou mais alto.

Como Foi a Consulta na Prática
Cheguei lá e a conversa foi diferente do que eu esperava. A pessoa não pegou a tesoura logo de cara. Primeiro, sentou comigo e começou a perguntar um monte de coisa:
- O que eu fazia no dia a dia?
- Com o que eu trabalhava?
- Quais eram meus hobbies?
- Que tipo de imagem eu achava que passava?
- O que eu gostaria de expressar? Força? Calma? Criatividade?
Depois dessa conversa, a pessoa começou a analisar meu rosto mesmo. Olhou formato, linhas, proporções. Falou sobre meu tipo de cabelo, como ele caía, a textura. Olhou até o jeito que eu gesticulava enquanto falava. Foi um processo bem detalhado, de observação mesmo.
O interessante foi que a pessoa não impôs nada. Ela foi mostrando pontos, explicando por que um certo tipo de corte poderia valorizar uma característica minha, ou como um detalhe na barba poderia mudar a percepção do formato do rosto. Foi uma troca, uma conversa sobre as possibilidades.
O Resultado e a Sensação
No fim, saí de lá com um corte de cabelo novo e umas dicas pra barba. Nada radical, mas eram ajustes pensados naquelas conversas e análises. A diferença não foi chocante pra quem me via, mas eu senti diferente.
Parecia que o visual estava mais… alinhado. Me olhava no espelho e sentia que combinava mais com meu jeito, com o que eu queria passar. É difícil explicar, mas deu uma sensação de mais confiança, de estar mais “inteiro”.
Não é nenhuma fórmula mágica que vai mudar sua vida do dia pra noite, claro. Mas achei válido. Foi um exercício legal de autoconhecimento, de pensar em como a nossa imagem também comunica. Pra mim, valeu a experiência de parar e pensar um pouco mais sobre como me apresento pro mundo, mesmo sem dizer uma palavra.