E aí, galera! Beleza? Hoje vou compartilhar com vocês uma parada que vivenciei e que, olha, me fez pensar um bocado sobre essa nossa moda brasileira, especialmente o tal do “estilo sexy” que tanto falam por aí. Eu sempre fui curioso pra entender como isso se traduzia na prática, lá na passarela mesmo, sabe?

Então, o que eu fiz? Me organizei e fui atrás de uns convites pra uns desfiles que rolavam aqui em São Paulo. Queria ver com meus próprios olhos, sentir o clima, sacar qual era a pegada real. Não é a mesma coisa que ver foto em revista, né? Ao vivo a coisa muda.
Chegando lá, já senti aquela energia toda, gente arrumada, fotógrafo pra todo lado, uma expectativa no ar. Eu tava focado em observar como as marcas brasileiras estavam trabalhando essa sensualidade. Não queria só ver pele à mostra, queria entender a mensagem, a intenção por trás.
O que eu vi e senti na prática
Bom, sentei lá, luzes apagaram, música começou e os modelos entraram. De cara, percebi que o “sexy” brasileiro é bem diferente do que a gente às vezes imagina, ou do que vendem lá fora. Não é só sobre decotão e roupa curta, não. Claro que tinha isso, mas tinha muito mais.
Vi muita transparência, sim, mas usada de um jeito que achei elegante, sutil. Tipo, uma blusa com uma transparência velada, ou um vestido com recortes que mostravam um pouco de pele, mas sem entregar tudo de bandeja. Era um jogo de mostra-esconde que achei bem interessante.
Outra coisa que notei bastante foram os tecidos. Muitos tecidos fluidos, que acompanhavam o movimento do corpo, marcando a silhueta de uma forma natural, sem ser aquela coisa super agarrada que parece que vai explodir. Tinha uma leveza, uma coisa meio “acordei assim, linda e sensual sem esforço”, sabe?

E o mais importante, pra mim, foi a atitude. Nossa, a atitude das modelos brasileiras é um show à parte! Elas carregavam as roupas com uma confiança, uma ginga, um olhar… Isso, pra mim, era o tempero principal do tal “sexy”. Parecia que a roupa era só um detalhe pra complementar aquela segurança toda.
Fiquei observando e comparando. Tinha peças que em outro contexto poderiam parecer vulgares, mas ali, na passarela, com a produção certa e, principalmente, com a atitude certa, ganhavam um ar de sofisticação, de um sexy poderoso, mas sem ser agressivo.
Percebi que rola uma valorização do corpo de uma forma muito nossa. É menos sobre o tamanho da roupa e mais sobre como ela realça as curvas, como ela permite o movimento, como ela celebra essa brasilidade que a gente tem.
Então, minha conclusão depois dessa imersão foi que o estilo sexy nas passarelas brasileiras é muito mais sobre confiança, naturalidade e uma certa malícia do que sobre simplesmente mostrar pele. É uma sensualidade que vem de dentro pra fora, e a roupa é só a cereja do bolo.
Foi uma experiência bem bacana pra entender um pouco mais dessa faceta da nossa moda. E, quer saber? Saí de lá até mais inspirado pra ousar um pouquinho mais no meu próprio jeito de vestir, buscando essa confiança que vi por lá. Valeu a pena cada minuto!
