Olha, essa história de “filme de luta livre” me pegou de um jeito engraçado esses dias. Sabe como é, a gente assiste aqueles filmes antigos, ou até uns mais novos, e fica empolgado. Eu sempre curti, desde moleque, aquelas lutas coreografadas, os heróis mascarados e tudo mais.

O Começo da Ideia Maluca
Então, outro dia, estava zapeando e parei num filme clássico mexicano, daqueles com o El Santo ou o Blue Demon, sabe? E me bateu uma nostalgia. Pensei: “Pô, será que é tão difícil assim fazer uns movimentos daqueles?” Claro que eu sei que é tudo ensaiado, que os caras são atletas, mas a curiosidade bateu forte. Decidi que ia tentar entender um pouco mais na prática, ver qual era a dificuldade real.
Mãos à Obra (ou ao Tatame Improvisado)
Primeiro passo: arranjei um espaço aqui em casa, na varanda. Peguei uns colchões velhos e uns edredons pra forrar o chão, não queria me quebrar todo logo de cara. Chamei meu sobrinho, que é mais novo e tem mais energia que eu, pra ser minha “dupla”.
A pesquisa inicial:
- Assisti de novo algumas cenas de luta, prestando atenção nos movimentos básicos, nas quedas.
- Busquei uns tutoriais bem básicos na internet, só pra ter uma noção de como não quebrar o pescoço.
- Conversei com um amigo que já fez judô, pra pegar umas dicas de segurança, tipo como cair.
Aí fomos tentar. Começamos com coisas simples, tipo rolamento. Meu amigo, só o rolamento já me deixou tonto! No filme parece que eles flutuam, mas na vida real, o chão é duro e a gravidade não perdoa.
Os Primeiros “Golpes” e a Realidade Dura
Depois tentamos umas “chaves de braço” bem de leve, mais pra sentir como era. Eu tentava aplicar no meu sobrinho, ele em mim. A gente ria mais do que lutava, porque éramos desajeitados demais. Aquela agilidade toda dos filmes? Esquece! A gente parecia dois sacos de batata tentando se mover com alguma graça.

O momento crucial foi quando tentei um “dropkick” bem fajuto. Sabe aquele pulo com os dois pés pra frente? Pois é. Eu pulei uns 10 centímetros do chão, minhas pernas foram pra tudo quanto é lado, menos pra frente, e aterrissei de bunda no colchão. Meu sobrinho quase morreu de rir. Eu também, depois que passou o susto e a dor nas costas.
O que aprendi na marra:
- Coordenação motora é fundamental, e a minha estava de férias.
- Força e flexibilidade são essenciais, e eu estava claramente em débito.
- Cair “de mentira” dói de verdade se você não souber o que está fazendo.
- O tempo de um golpe no filme é uma eternidade na vida real quando você está tentando executar.
Conclusão da Minha “Carreira” de Lutador de Filme
Depois de uma tarde de tentativas frustradas, muitos risos e algumas dores musculares no dia seguinte, cheguei à conclusão óbvia: aquilo é pra profissional. Exige um preparo físico e técnico absurdo que a gente, vendo na tela, nem imagina.
Minha “prática” serviu pra dar ainda mais valor pro trabalho desses atores e dublês. E, claro, pra me render boas risadas e uma história pra contar. Agora, quando assisto um filme de luta livre, além da diversão, eu vejo com um olhar de quem tentou e falhou miseravelmente. É uma experiência que recomendo, com cuidado e muitos colchões, claro!
No fim das contas, a melhor parte foi a diversão e a constatação de que meu lugar é mesmo no sofá, só assistindo e admirando a habilidade alheia. E talvez tomando um anti-inflamatório depois de tentar imitar alguma coisa sem pensar direito!
