Então, outro dia me bateu uma curiosidade sobre a Maria Antonieta. Sabe como é, a gente ouve falar tanto, vê umas fotos, umas referências, e aí pensei: “preciso ver um filme sobre ela pra entender um pouco melhor”. Não sou nenhum expert em história, que fique claro, só queria ter uma ideia.
Primeiro passo foi lembrar se eu já conhecia algum filme. Veio logo na cabeça aquele mais famosinho, da Sofia Coppola, com a Kirsten Dunst. Lembro que na época do lançamento falaram muito dele, que era meio moderninho, trilha sonora diferente e tal. Fiquei com ele na cabeça, mas decidi dar uma pesquisada rápida pra ver se tinha outras opções, talvez algo mais antigo, mais clássico, sei lá.
Abri o computador e comecei a procurar. Digitei lá “filme maria antonieta” e apareceu uma lista. Tinha uns mais antigos, preto e branco até, uns documentários também. Olhei umas imagens, li umas sinopses rápidas. Confesso que fiquei um pouco perdido com tanta coisa. Tinha um de 1938, outro dos anos 50… Pensei: “será que esses mais velhos são muito parados?”.
No fim das contas, a preguiça e a curiosidade pelo visual falaram mais alto. Decidi ir no da Sofia Coppola mesmo. Já que era o mais comentado, achei que seria um bom ponto de partida. Pensei “bom, pelo menos deve ser bonito de ver”.
A hora de assistir
Beleza, filme escolhido. O próximo passo era achar onde assistir. Dei sorte, vi que estava disponível num daqueles serviços de streaming que assino. Melhor ainda, sem ter que alugar ou caçar por aí. Facilitou bastante.
Preparei o ambiente: apaguei a luz, peguei um copo d’água (pipoca não rolou nesse dia) e me ajeitei no sofá. Dei o play. Logo de cara, reparei no visual. Realmente, é tudo muito colorido, muito cheio de detalhes. Os figurinos são um show à parte, os palácios, os doces… enche os olhos mesmo. A trilha sonora também, misturando música clássica com um rock meio indie, achei interessante a proposta, diferente.
Fui acompanhando a história dela, desde que chega na França bem novinha, o casamento, a vida na corte. Mas, sinceramente, achei que focou muito no luxo, nas festas, nos vestidos, e pouco nos motivos, na política, no que estava acontecendo lá fora do palácio. Pareceu mais um retrato de uma adolescente rica e meio perdida do que da rainha que teve o fim que teve.
Enquanto assistia, ficava pensando: “tá, mas e a Revolução? E o povo passando fome?”. O filme pincela isso muito por alto, quase no finalzinho. Senti falta de um contexto maior, de um peso histórico mais forte. Não que eu esperasse uma aula de história super detalhada, mas queria um pouco mais de profundidade nos eventos.
Depois do filme
Quando acabou, fiquei com uma sensação mista. Gostei do visual? Sim, bastante. Achei a Kirsten Dunst bem no papel daquela jovem rainha. Mas saí com a impressão de que vi só um lado da moeda, o lado mais “pop”, por assim dizer. Não senti que aprendi muito sobre a Maria Antonieta histórica, a figura política, entende?
O que aconteceu foi que o filme me deixou com mais vontade ainda de ir atrás de informação. Meio que o contrário do que eu esperava. Terminei o filme e já fui pesquisar um pouco mais sobre a vida dela, a Revolução Francesa, pra preencher as lacunas que o filme deixou.
Resumindo minha experiência: fui procurar um filme pra ter uma ideia sobre a Maria Antonieta, escolhi o mais famoso e visualmente atraente, assisti e achei bonito, mas superficial historicamente. Acabou que o filme serviu mais pra despertar a curiosidade do que pra sanar ela. Foi válido, mas agora sinto que preciso ver um documentário ou ler algo mais sério pra complementar.
