Olha, vou te contar uma coisa sobre fazer frango assado em casa. Parece simples, né? Mas tem uns detalhezinhos que fazem toda a diferença. Hoje eu quero falar de um negócio que muita gente nem presta atenção: a posição do frango na hora de assar.
Eu já fiz muito frango assado nessa vida. No começo, confesso, eu só tacava o bicho na assadeira de qualquer jeito depois de temperar. Às vezes ficava bom, às vezes ficava meio seco de um lado, meio cru do outro… uma loteria!
A Descoberta da Posição Certa (Pra Mim!)
Depois de quebrar a cabeça e queimar uns frangos, comecei a reparar. Peguei aquele frango domingueiro, temperei bem no dia anterior – alho, sal, pimenta do reino, umas ervinhas, limãozinho, você sabe, aquele tempero caseiro que a gente gosta.
Na hora de botar pra assar, parei e pensei. Como é que esse bicho cozinha melhor? Lembrei daqueles frangos de padaria, girando, sempre douradinhos por igual. Em casa não tem máquina de girar, então a gente tem que improvisar.
Aí veio a minha técnica, que funcionou pra mim e eu uso até hoje:
- Começo com o peito pra baixo: Isso mesmo! Coloco ele de peito pra baixo na assadeira nos primeiros, digamos, 40 minutos a uma hora, dependendo do tamanho. Por quê? Porque o peito é a parte mais seca. Assim, os sucos da parte de trás e das coxas escorrem pra ele, deixando mais molhadinho. Eu boto um pouco de água ou caldo no fundo da assadeira também, pra criar um vaporzinho ali.
- A virada estratégica: Depois desse tempo, eu tiro o frango do forno com cuidado (porque tá quente pra caramba!), e viro ele. Agora sim, peito pra cima!
- Finalização com peito pra cima: Deixo ele terminar de assar assim. O peito pega aquela cor dourada bonita, a pele fica crocante… hummm. É nessa hora que a mágica acontece visualmente, né?
Por Que Funciona (Na Minha Cozinha)
Olha, não sei se tem ciência por trás, mas na minha experiência, fazer desse jeito resolveu dois problemas:
Primeiro: O peito não fica mais aquele deserto de Saara. Fica bem mais suculento.
Segundo: O frango todo cozinha mais por igual. A pele fica crocante em cima, as coxas ficam bem assadas.
Claro que o tempo de forno e a temperatura (eu costumo usar uns 180-200 graus) também contam, e cada forno é um mundo diferente. Tem que ir olhando, sentindo o cheiro, talvez espetar com um garfo pra ver se o suco sai limpinho.
Mas essa coisa da posição, de começar com o peito pra baixo e depois virar, foi o que deu o “clique” aqui em casa pra ter aquele frango assado que some da travessa rapidinho. Testem aí e depois me contem se funcionou pra vocês também! É na prática que a gente aprende, né?
