Quando o assunto é franja curtíssima, já posso falar com autoridade porque fiz essa loucura! Vou contar tudinho como foi, passo a passo.
A ideia veio de repente
Tava rolando Instagram, vendo umas influencers gringas ariscando aquela franjinha quase raspada, sabe? Aquilo parecia tão diferente, tão ousado. Pensei: “Pô, porque não?” Já tinha feito franja antes, mas nada assim radical. Foi aquela loucura de sexta-feira à noite. Peguei a tesoura da bolsa… e comecei a sonhar.
Ação (e pânico) na hora H
Fui no cabeleireiro de confiança no sábado de manhã. Cheguei falando firme: “Quero TÃO curta, tipo quase sumindo, entendeu?” A moça olhou com cara de espanto e perguntou três vezes se eu tava certa. Eu fingi ser corajosa. Primeiro, ela amarrou meu cabelo todo pra trás, só soltando a frente. Vi a tesoura chegando… e PÁ! Um tufo de cabelo caindo no chão. Meu coração parou. Depois do primeiro corte, era tarde pra voltar atrás.
O processo foi mais ou menos assim:
- Ela cortou bem retinho, rente à testa, tipo dois dedos acima das sobrancelhas.
- Passou máquina com pente baixíssimo nas laterais pra deixar o degradê certinho.
- Aí veio o detalhe: raspou levemente as pontinhas com a lâmina, pra dar aquele acabamento de “quase zero”.
Quando virou a cadeira e me mostrou o espelho, quase caí pra trás. Minha testa aparecia toda, gigante! Parecia que tinha uma faixinha de pelúcia colada ali. Fiquei gelada.
O pós-corte: adaptação ou desastre?
Nos primeiros dois dias, foi só crise existencial:
- Toda hora me olhando no espelho de bolso achando que parecia um pintinho recém-nascido.
- Acordava assustada porque esqueci da franja e pensava que tinha algo grudado na testa.
- Minha mãe falou que parecia “estudante de internato dos anos 50”. Nem dei moral.
Mas aí resolvi botar ousadia no visual. Passei gel modelador pra deixar ela espetadinha pra frente, tipo um espigão. Pintei o cabelo de vermelho vinho (se já era pra chamar atenção, que fosse total!). Comecei a usar brincos gigantes e batom preto. Do nada… o negócio começou a fazer sentido!
A surpresa: combinou pra caramba!
Eis a moral da história: esse estilo MATA seu rosto se ele for muito redondo (parece uma bola com tiquim de franja). Mas descobri que combina PERFEITO com formato mais quadradinho ou alongado (igual ao meu!). Destaca os ossos da bochecha, joga o olhar todo nos olhos e deixa as orelhas e o pescoço livres – coisa que franja normal esconde. Aprendi na marra o truque:
- Rosto redondo? Evita, amiga! Vai ampliar tudo.
- Rosto comprido? Salve, rainha! Alonga mais ainda, ficará incrível.
- Rosto quadrado? Casa feita! Quebra a dureza do maxilar.
Hoje, nem me imagino sem minha faixa punk. Foi medo, depois susto, mas no fim: o tiro saiu pela culatra e acertou em cheio! Se for pra arriscar? NÃO FAÇA EM CASA, viu. Vai pro profissional. E leva uma foto de referência… não seja teimosa igual eu quase fui.
