Bom, hoje vou contar pra vocês como foi essa saga pra achar um tom novo aqui pro meu som. Já tava de saco cheio daquele timbre antigo, sabe? Parecia que não saía do lugar. Então, resolvi meter a mão na massa.

Guia prático: Como usar o Tom Novo no dia a dia?

Primeira Etapa: A Bagunça Inicial

Primeiro, tirei tudo do lugar. Pedalboard, amplificador, guitarra… espalhei fio pra todo canto. Parecia que uma bomba tinha explodido no meu cantinho. Peguei aquele pedal novo que comprei faz uns meses e nunca tinha dado a atenção devida. Conectei tudo, liguei o amplificador e… nada. Silêncio total. Já começou bem, né?

Fui checar os cabos. Um por um. Testei com o multímetro. Tudo certo. Pensei: “será que o pedal veio bichado?”. Fui lá, peguei a fonte de energia. Opa! Tinha ligado a voltagem errada. Quase queimo o brinquedo novo. Ajustei a fonte, liguei de novo. Beleza, agora saiu som.

Ajustando e Testando (e passando raiva)

Aí começou a parte “divertida”. Ficar girando botãozinho. Ganho pra cá, tone pra lá, volume… Girei tanto que perdi a conta. O som que saía era cada coisa esquisita. Ou muito agudo, que feria o ouvido, ou muito grave, embolado, que não se entendia nada. Frustrante demais.

  • Teste 1: Som de abelha raivosa.
  • Teste 2: Parecia que o amplificador estava debaixo d’água.
  • Teste 3: Quase achei, mas faltava “corpo”.
  • Teste 4: Voltei pro som de abelha. Droga.

Passei umas boas duas horas nisso. Sério. A paciência já estava indo embora. Levantei, tomei uma água, dei uma volta. Pensei em desistir e voltar pro som antigo mesmo. Pelo menos aquele eu já conhecia.

A Lembrança que Mudou Tudo

Aí me veio uma lembrança da época da minha primeira banda. A gente tocava cover de umas bandas que ninguém conhecia, num barzinho caindo aos pedaços. Era horrível, mas a gente se divertia. Tinha um cara lá, o Zé, baixista, que manjava muito de som. Ele sempre falava: “Cara, menos é mais. Tira tudo e começa do zero. Som limpo primeiro, depois suja.”

Guia prático: Como usar o Tom Novo no dia a dia?

Na época eu achava besteira. Queria era distorção no talo e pronto. Mas agora, ali, travado, resolvi tentar o conselho do Zé, vinte anos depois. Desliguei todos os pedais. Liguei a guitarra direto no amplificador. Achei um som limpo que me agradou. Um som base, sabe?

A partir daí, fui adicionando um pedal por vez. O pedal novo primeiro. Ajustei com calma, comparando com o som limpo. Depois o outro, e o outro. Sem pressa. E não é que o tal “tom novo” começou a aparecer? Um som com peso, mas definido. Com brilho, mas sem ser irritante. Era aquilo!

Demorou, deu trabalho, quase me fez jogar tudo pela janela. Mas no fim, aquele conselho antigo, lá do Zé, que eu ignorei por anos, fez a diferença. Às vezes a gente precisa dar uns passos pra trás, ouvir umas vozes do passado, pra conseguir seguir em frente. Engraçado como as coisas funcionam.

Enfim, o tom novo tá na área. Deu uma canseira, mas valeu a pena. Agora é plugar e tocar!

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here