Peguei a sugestão do filme
Um amigo meu comentou sobre “John Lennon O Filme” naquele grupo de WhatsApp, dizendo que era imperdível. Como sempre gostei das músicas do Beatles, pensei: “Por que não dar uma chance?”. Peguei a pipoca, fechei as cortinas e liguei a TV pra ver se o hype era justo.
Primeiros 30 minutos foram complicados
Abre o filme com um monte de cena preto e branco da infância do John, meio arrastado pra caramba. Quase desisti quando começou aquelas reconstituições falsas dos anos 40, com ator fazendo sotaque estranho. Mas aí entra a parte dos primeiros shows no Cavern Club – PUTA cena boa! Dava pra sentir a energia daquela época, as guitarradas cortando o ar. Até levantei do sofá pra imitar o violão.
Quando chegou nos anos 70…
É onde o negócio engrena mesmo! As filmagens reais com o Yoko Ono no estúdio são de cair o queixo. Reparei em três coisas que me marcaram:
- A cena da gravação de “Imagine” mostrando como ele brigava com os músicos
- Os closes nas mãos dele batendo no piano – dava pra ver as unhas sujas!
- O jeito que capturaram a tensão quando ele discute com o Paul McCartney
Teve um momento que minha mulher gritou: “Nossa, como ele era teimoso!”. Realmente dava raiva ver ele sendo babaca com os caras.
Minha nota final?
Não é filme pra todo mundo, vamos ser sinceros. Tem umas partes chatas pra cacete, principalmente no começo. Mas pra fã dos Beatles? É ouro puro. Senti como se tivesse viajado no tempo. Quando acabou, fiquei até com vontade de pegar meu violão velho no armário. Se você curte histórias reais com altos e baixos, vale a experiência. Só vá preparado pra aguentar o ritmo lento no início!