Olha, vou te contar uma coisa sobre essa história da Kelis, a cantora, aqui em São Paulo. Não foi bem um show que eu fui, sabe? Foi mais uma daquelas lendas urbanas que rolam na cidade, pelo menos pra mim foi.

Kelis cantora sao paulo: Qual a história dela com a cidade? Descubra os detalhes!

Eu tava lá pelos idos de, sei lá, 2000 e bolinha, naquela época que a gente descobria as coisas meio na sorte, ou no boca a boca. Internet discada, um sufoco. Lembro que um amigo meu, desses que sempre sabia das “paradas quentes”, chegou com uma história: “Cara, ouvi dizer que a Kelis vai fazer um show secreto, pequenininho, ali pela Vila Madalena!”. Na hora, meus olhos brilharam, né? Pô, a Kelis! Aquela do “Milkshake”! A gente pirava naquelas músicas.

Então, o que eu fiz? Me joguei na missão. Não tinha ingresso, não tinha confirmação, não tinha NADA. Era só a palavra desse meu camarada. Peguei um ônibus lotado, desci lá pela Fradique Coutinho e comecei a bater perna. Perguntava num bar aqui, numa lojinha ali. Ninguém sabia de nada, claro. O pessoal me olhava com aquela cara de “esse aí tá viajando”.

A Saga na Vila Madalena

Rodei aquela Vila Madalena inteira. Subi ladeira, desci ladeira. Já tava quase desistindo, pensando “esse meu amigo me paga”. Entrei num boteco pra tomar uma água, o calor tava de matar. Puxei papo com o dono, um senhorzinho gente boa. Contei a história, meio sem graça já.

Ele riu e disse: “Meu filho, show da Kelis? Aqui? Acho difícil. Mas ó, hoje mais tarde vai ter um som ao vivo ali na esquina, um pessoal que toca umas coisas boas, meio soul, meio funk. Talvez você curta.”

Pensei: “Bom, já tô aqui, né?”. Fiquei zanzando mais um pouco, matei um tempo. Acabei indo nesse tal bar da esquina. Não era a Kelis, óbvio. Mas, quer saber? O som era bom mesmo! Uma banda desconhecida, mas com uma energia incrível. Dancei, tomei umas cervejas, esqueci da Kelis.

Kelis cantora sao paulo: Qual a história dela com a cidade? Descubra os detalhes!
  • Primeiro: a frustração de não achar nada.
  • Segundo: o cansaço de andar pra cima e pra baixo.
  • Terceiro: a surpresa boa com a banda do boteco.

No fim das contas, a tal “Kelis em São Paulo” virou uma noite inesperada, descobrindo um som novo num lugar improvável. Voltei pra casa tarde, cansado, mas com aquela sensação boa de ter vivido algo diferente, mesmo que não fosse o planejado. Às vezes, a gente corre atrás de uma coisa e encontra outra melhor no caminho, né?

Nunca mais ouvi falar de show secreto da Kelis. Acho que meu amigo caiu numa ‘fake news’ da época ou só quis me zoar mesmo. Mas valeu a pena ter ido atrás. São Paulo tem dessas coisas, sempre uma surpresa esperando na próxima esquina, mesmo que não seja a que você estava procurando. Foi uma aventura, no fim das contas.

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