Então, gente, hoje eu quero bater um papo com vocês sobre uma peça que eu demorei um pouco pra me render, mas que agora não vivo sem: a tal da legging de couro (ou aquela que imita couro, né, que é mais amiga do bolso e dos bichos!). No começo, confesso que olhava e pensava: “isso aí é muito chamativo”, “será que combina comigo?”, “parece coisa de roqueira muito jovem”. Bobagem minha, viu?
Tudo começou quando vi uma amiga usando uma num look super despojado e achei o máximo. Fiquei com aquilo na cabeça. Um belo dia, passeando sem rumo no shopping, entrei numa loja e dei de cara com uma. Pensei: “ah, por que não experimentar?”. Vesti e, olha, a primeira impressão no provador foi meio “ué”. Sabe quando você não se reconhece direito? Mas aí comecei a imaginar com as minhas coisas.
Meus primeiros experimentos em casa
Levei a bendita pra casa e ela ficou um tempinho ali, encostada no armário. Eu olhava pra ela, ela olhava pra mim. Até que um sábado, sem grandes planos, resolvi que era o dia de encarar o desafio. A primeira coisa que me veio à cabeça foi o básico do básico, pra não ter erro.
- Peguei uma camiseta branca, bem soltinha, daquelas podrinhas que a gente ama.
- Calcei um tênis branco, meu curinga de sempre.
- Coloquei a legging.
Me olhei no espelho e… não é que gostei? Ficou um visual moderno, confortável, mas com aquele “quê” a mais que o couro (fake, no meu caso) dá. Pensei: “opa, já temos um começo!”.
Aí me empolguei. No dia seguinte, um domingo mais friozinho, catei um maxi suéter de tricô, daqueles bem aconchegantes, na cor creme. Para os pés, uma botinha de cano curto sem salto. Gente, que combinação perfeita! A legging justa equilibrou super bem com o volume do suéter. Me senti super estilosa e quentinha pra ir tomar um café.
Avançando para looks mais elaborados (ou nem tanto)
Depois dessas primeiras tentativas bem-sucedidas, comecei a ousar um pouquinho mais, mas sempre mantendo meu estilo. Eu não sou de muita montação, gosto de coisa prática.
Para um jantarzinho mais arrumado com o marido, testei com:
- Uma camisa de seda preta, um pouco mais soltinha, por dentro da legging só na frente.
- Um blazer preto por cima (sim, amo um look todo preto!).
- Um scarpin de salto bloco, pra dar uma elegância sem me matar de dor.
Nossa, me senti poderosa! O brilho discreto da legging deu todo um charme. E o mais legal é que não precisei de muitos acessórios, a própria roupa já falava por si.
Outra combinação que virou queridinha foi com jaqueta jeans. A legging de couro, uma camiseta básica (listrada fica ótimo também!) e a jaqueta jeans por cima. Nos pés, pode ser tênis, bota, sapatilha… Super versátil pra bater perna por aí, resolver coisas na rua.
O que aprendi nessa jornada
O grande lance da legging de couro, pra mim, foi descobrir o equilíbrio. Como ela é uma peça mais justa e com uma textura que chama atenção, gosto de combinar com partes de cima mais soltas, ou com tecidos mais opacos, pra não ficar “too much”, sabe? Tipo, se a legging brilha, a blusa é mais fosca. Se a legging é justa, a parte de cima tem mais volume.
Também percebi que a qualidade da legging faz diferença. Aquelas muito fininhas podem marcar demais ou parecerem frágeis. Vale a pena investir numa que tenha um tecido mais encorpado, que modele o corpo sem apertar horrores.
E o mais importante: me permiti experimentar sem medo de ser feliz! Antes eu tinha um monte de regras na cabeça, tipo “couro só combina com noite”, “legging só pra academia”. Que nada! Hoje, a minha legging de (falso) couro virou uma peça chave no meu guarda-roupa, daquelas que me salvam quando não sei o que vestir e quero algo confortável mas com personalidade.
Então, se você tem uma aí encostada ou fica namorando nas vitrines, minha dica é: se joga e testa! Começa com o básico, com o que te deixa confortável, e aos poucos você vai pegando o jeito e descobrindo as combinações que são a sua cara. Eu garanto que você pode se surpreender!
