Olha, gente, hoje eu decidi que ia tentar fazer aquela tal de maquiagem artística. Sabe como é, né? A gente vê umas fotos, uns vídeos, e pensa “ah, isso aí eu tiro de letra”. Ilusão pura, meus amigos, ilusão pura.
Então tá, comecei a saga. Fui juntar minhas coisas, aquela bagunça básica em cima da mesa. Tinta pra rosto, pincel de tudo quanto é tipo (uns até meio duvidosos, confesso), esponjinha, lencinho umedecido pra limpar as cagadas… que eu já sabia que iam ser muitas.
Preparando a Tela (Vulgo, Minha Cara)
Primeiro passo, limpar o rosto. Lavei bem, sequei. Passei um hidratante pra não detonar a pele de vez. Dizem que tem que passar primer, né? Catei um que tinha aqui, passei sem muita fé, mas passei. A pele ficou meio grudenta, sei lá. Pensei “bom, deve ser assim mesmo”.
Mão na Massa… Ou Melhor, na Tinta!
Eu queria fazer tipo uma… sei lá, uma coisa meio caveira, meio abstrata. Comecei com a tinta branca. Peguei um pincel maiorzinho e fui espalhando. Meu Deus do céu. Mancha pra cá, mancha pra lá. Tentei com a esponja, aí parece que tirou mais do que pôs. Uma trabalheira só pra deixar a cara toda branca e uniforme. Fiquei parecendo um fantasma desbotado.
Depois veio a parte “divertida”: os detalhes em preto. Peguei um pincel fininho. Tinha que fazer uns contornos, umas linhas. Minha mão tremia que nem vara verde! Pra fazer o contorno do olho foi um parto. Ficou tudo torto, grosso demais. Parecia que eu tinha levado um soco, sério.
- Tentei fazer uns detalhes na boca, tipo dentes de caveira.
- Um lado ficou maior que o outro.
- Tentei sombrear um pouco com cinza… virou uma mancha só.
- Limpa aqui, borra ali. O lencinho já tava preto de tanta tinta.
Nessa hora eu já tava rindo de nervoso. Olhava no espelho e pensava “o que eu tô fazendo da minha vida?”. Usei um pouco de tinta vermelha pra dar um toque, sei lá, perto do olho. Virou outra mancha. Acho que meus pincéis não ajudaram muito, ou talvez seja só falta de talento mesmo, né? Vamos ser sinceros.
O Resultado Final (Se é que dá pra chamar assim)
Olha, depois de umas boas horas (sim, horas!) nessa função, o resultado foi… uma obra de arte abstrata moderna, feita por uma criança de 5 anos com pressa. Não ficou nem perto do que eu imaginei. Mas quer saber? Foi engraçado. Deu pra entender que o negócio exige prática, paciência e talvez uns pincéis melhores.
Tirei umas fotos pra registrar a tragédia, claro. Pra mostrar que eu tentei, pelo menos. Depois foi outra luta pra tirar toda aquela tinta da cara. Mas valeu a experiência. A gente aprende fazendo, né? Mesmo que o “fazendo” seja meio desastroso. Próxima vez, quem sabe, sai algo menos… assustador? Ou não.
