Como minha farmazul nova quase virou um peso no armário
Passei os últimos dias com essa chinela farmazul novinha parada no meu quarto. Comprei numa promoção boa, mas chegou e pensei: “E agora, com que vou combinar essa cor forte?”. Ela tava brilhando de tão azul, parece que gritava “olha pra mim”. Quase coloquei na gaveta e deixei pra usar só no lixo.
Desenterrando as roupas básicas
Abri o guarda-roupa até o fundo e peguei tudo que era básico e calado. O segredo aqui era deixar a chinela ser a estrela. Peguei primeiro:
- Uma camiseta branca lisa daquelas que tá meio puída mas ainda serve
- Calça jeans azul claro bem desbotada
- Jaqueta jeans que eu quase doei ano passado
Primeira combinação: Simplão que funciona
Coloquei a camiseta branca por baixo da jaqueta jeans e botei a calça jeans velha. Aí veio o truque: arregaçar a barra da calça bem gostoso pra deixar a chinela aparecer direto. Tirei foto com o celular encostado na parede – nem prestei no chão, só na silhueta toda. Meu Deus, como o azul brilhava contra o azul claro! A tia do zap disse que parecia que eu tinha ido comprar em loja de marca.
Segunda mistura: Ousadia com saia estampada
Me lembrei duma saia midi florida que só usei três vezes. As cores eram quentes – vermelho, laranja. Pensei: “vai dar um caos danado com esse azul farmácia?”. Vista mesmo assim, sem nada embaixo! Coloquei um top básico preto por cima pra segurar as pontas. Quando olhei no espelho, vi que as flores gritando e o azul da chinela se gritavam, mas de um jeito que fazia sentido. Postei nos stories e três amigas perguntaram onde comprei… sendo que a saia tinha sido da Shein faz dois anos!
Terceiro truque: A jogada esportiva
Peguei um conjunto velho de moletom cinza que tava encolhido na lavagem. Tá manchado? Tá. Tá feio? Nem tanto. Coloquei com a chinela farmazul sem meias – tem que mostrar o pé todo! O segredo foi enrolar o cós da calça pra deixar o tornozelo à mostra. Fiz um coque bagunçado e saí pra padaria aqui perto. O vizinho elogiou, disse que parecia “estilo praia” – em pleno centro da cidade. Na volta, tirei foto apoiando o pé no muro baixo pra mostrar como o cinza morto ganhou vida com o azul.
Detalhe importante: O pé faz parte!
Nas fotos todas, caprichei em mostrar o pé inteiro. Nada de foto cortada no tornozelo! Até tirei foto só dos pés em cima da grama com a chinela solta – só pra ver a cor vibrar no verde. Pra ficar mais saudável, desencanei da unha perfeita. Passei só um brilho rápido e pronto.
No final, o que salvou foram as peças básicas que a gente ignora. Juro por Deus, se não fosse essa aventura, a chinela taria guardada até virar chinelo de ir na porta. Agora até to pensando em comprar mais uma cor pra fazer parte dois!
