Olha, vou te contar uma coisa sobre essa saga de achar óculos de sol. Não é moleza, não. Parece simples, né? Entra na loja, pega um e pronto. Que nada! Eu mesmo passei um perrengue danado pra achar um que prestasse e que combinasse comigo.
Minha jornada caçando o par perfeito
Primeiro, comecei fuçando na internet, vendo aqueles posts de “tendências de óculos de sol”. Um monte de nome esquisito, formato que eu nem sabia que existia. Wayfarer, aviador, clubmaster, gatinho… Fiquei mais perdido que cego em tiroteio. Pra mim, óculos era óculos, talvez um redondo, um quadrado, e só.
Aí decidi ir pra rua, bater perna. Entrei numa loja chique, daquelas que o vendedor te olha de cima a baixo. Peguei uns modelos na mão, cada um mais caro que o outro. Experimentei um aviador clássico, achei que ia ficar com cara de galã de filme, mas parecia mais um mosquito gigante na minha cara. Uma vendedora até comentou, “Nossa, esse modelo é super em alta entre as celebridades!”. Tá, e daí? Não ficou bom em mim, ué.
Depois fui numa ótica mais tradicional. O atendimento já foi diferente, mais focado em ajudar mesmo. Expliquei o que eu mais ou menos queria: algo que protegesse bem do sol, que fosse confortável e que não me deixasse com cara de palhaço. O rapaz lá, muito paciente, começou a me mostrar várias opções.
- Testei uns modelos esportivos: muito borrachudos, não era minha praia.
- Vi uns bem modernosos, com lente espelhada colorida: legal pra foto, mas pro dia a dia? Acho que não.
- Aí ele me mostrou uns mais clássicos, armação de acetato, um pouco mais grossa.
Lembrei de uma coisa que li por aí, que os modelos femininos geralmente têm umas cores mais claras, tons pastéis. E realmente, vi bastante disso. Mas eu queria algo mais sóbrio, talvez um preto, um marrom escuro, um tartaruga. Uma coisa que eu pudesse usar com qualquer roupa, sabe?
A descoberta e a lição aprendida
Depois de provar uns vinte, já tava quase desistindo. Minha cara já tava marcada de tanto tira e põe óculos. Foi aí que o vendedor pegou um modelo que tava meio escondido. Um formato meio quadrado, mas com as bordas suavemente arredondadas. Cor tartaruga escura. Coloquei no rosto e… pronto! Era aquele!
Senti que encaixou direitinho, não apertava nas têmporas, não escorregava no nariz. E o mais importante: olhei no espelho e gostei do que vi. Não era o modelo da moda, nem o mais caro da loja. Era simplesmente o que ficou bom pra mim.
Então, a minha dica, depois dessa trabalheira toda, é: esquece um pouco essa história de “modelo X é o que tá usando”. Vai na loja, prova um monte, pede opinião sincera (se tiver alguém de confiança junto, melhor ainda). O importante é você se sentir bem e o óculos cumprir a função dele, que é proteger seus olhos. Às vezes, o modelo mais simples ou aquele que você nem dava nada por ele, é o que vai te ganhar. Foi o que aconteceu comigo.
