Vou contar como eu fui descobrir o que é essa tal de alta costura, porque antes pra mim era um mundo super distante, sabe? Tudo começou quando vi um vídeo de um desfile chique desses em Paris e fiquei tipo: “Que diabos faz essa roupa custar um carro usado?”

A Minha Confusão Inicial
Primeiro, eu achava que alta costura era só roupa cara de marca famosa. Fui pesquisar no Google em português mesmo, mas quase tudo que encontrava era em francês ou textos complicadíssimos. Aí pensei: “Tem que ter um jeito mais simples de entender isso”. Peguei meu caderninho e comecei a rabiscar.
Colocando a Mão na Massa (Ou Melhor, Nos Tecidos)
Fui atrás de lojas especializadas aqui em São Paulo só pra ver de perto. Uma vendedora me mostrou um vestido francês e explicou:
- Não é só o preço que importa
- Cada peça leva tipo centenas de horas pra ficar pronta
- Os caras usam material que brilha até no escuro, sério!
Pedi pra tocar num tecido de seda com bordados – era tão leve que parecia nuvem, mas ao mesmo tempo parecia indestrutível. Nunca tinha sentido nada assim na vida.
O Pulo do Gato
Descobri um detalhe animal: só pode chamar de “Haute Couture” quem faz parte dum clube fechado em Paris. Tipo, tem regras:
- Precisa ter oficina própria na França
- Tem que fazer coleção nova 2 vezes por ano no mínimo
- Cada roupa é feita na mão sob medida, peça única mesmo!
Fiquei besta quando vi que várias marcas famosas que a gente acha que é alta costura nem fazem parte dessa lista secreta. É tudo marketing!

Como Apreciei Sem Gastar 1 Real
No fim, criei meu próprio jeito de curtir essa arte:
- Vi desfiles online em câmera lenta pra reparar nos detalhes
- Reparei como as costuras são invisíveis e o caimento é perfeito
- Entendi que cada bordado é como um quadro de pintura móvel
Hoje quando vejo um vestido desses, já não penso “que absurdo de caro”. Penso nos artesãos que passaram meses costurando milhares de pérolas à mão, cada ponto feito com café e insônia. Isso mudou completamente como vejo moda!