Olha, esses dias me deu uma coisa e eu resolvi fuçar mais a fundo sobre o Ocimar Versolato. Sabe como é, né? A gente ouve falar, lembra de uma coisa ou outra, mas eu queria entender de verdade o que foi aquele furacão todo.
Minha jornada começou meio sem querer. Estava arrumando umas caixas velhas aqui em casa e achei umas revistas de moda antigas, lá dos anos 90. Tinha uma matéria sobre ele, umas fotos meio granuladas, sabe? Aquilo me picou a curiosidade de novo. Pensei: “Cara, quem foi esse sujeito?”.
Aí começou a saga. Não foi só jogar no Google não, porque ali você acha sempre as mesmas coisas, o básico do básico. Eu queria mais. Fui atrás de mais material antigo. Catei mais revistas, perguntei pra minha tia que sempre foi mais ligada nessas coisas de moda na época. Ela lembrou de uns desfiles, do barulho que ele fazia, mas também não sabia muito detalhe.
A busca por mais detalhes
Entrei nuns fóruns de moda antigos, daqueles bem raiz, sabe? Tentei achar entrevistas mais longas, documentários, qualquer coisa que fosse além do superficial. Foi difícil, viu? Parece que muita coisa se perdeu ou simplesmente não foi registrada direito na época. Ou então tá escondido em algum arquivo que ninguém mais acessa.
- Procurei vídeos de desfiles, mas a qualidade geralmente é péssima.
- Tentei achar fotos de peças com detalhes, o corte, o acabamento. Quase impossível.
- Li muitas matérias da época, mas era tudo muito focado no glamour, nas festas, na personalidade forte dele.
Fiquei um pouco frustrado, pra ser sincero. A gente fala tanto de moda brasileira, mas parece que a memória é curta, né? Ou talvez a gente só guarde o que era mais “fácil” de digerir na época.
Mas o que eu consegui juntar me fez pensar. O cara era ousado. Ele não tinha medo de chocar, de usar materiais diferentes, de fazer uma moda que não era pra qualquer um. Tinha uma coisa meio agressiva, meio chique ao mesmo tempo. Era uma assinatura forte, não dá pra negar. Ele levou o nome do Brasil pra fora de um jeito que poucos tinham feito até então, com aquela pompa toda em Paris.
No fim das contas, essa minha “investigação” caseira me mostrou um lado dele que eu não conhecia. Não só o estilista das celebridades, mas um cara que realmente tentou romper umas barreiras, mesmo que do jeito torto dele, cheio de polêmica. Foi uma figura complexa, com uma ascensão e queda muito rápidas.
Essa prática de revirar o passado me fez ver como a gente esquece rápido das coisas por aqui. Fiquei pensando se hoje em dia a gente tem espaço pra figuras assim, tão… intensas. Sei lá. Foi uma viagem no tempo interessante, mesmo com a falta de material. Deu pra sentir um pouco daquela energia louca dos anos 90.
