Olha, vou ser bem sincera com vocês: protetor solar pra cabelo? Eu achava que era a maior besteira, coisa de quem tem tempo e dinheiro sobrando pra inventar moda. Sério mesmo. Pra mim, cabelo era lavar, condicionar e, olhe lá, um creminho pra pentear. Sol? Ah, o sol faz parte, né? Que mal poderia fazer além de clarear um pouco as pontas?

Ledo engano, minha gente. Ledo engano.
A hora que o caldo entornou
A ficha começou a cair de verdade depois de umas férias na praia. Eu, toda feliz, lagarteando no sol, mergulhando no mar… Voltei pra casa e meu cabelo parecia uma palha. Sério. Quebradiço, sem brilho, uma cor desbotada esquisita. Tentei tudo que é hidratação caseira, máscara potente, mas o estrago já tava feito. Foi aí que uma amiga, vendo meu desespero, comentou: “Mas você não usa protetor solar no cabelo, né?”. E eu fiquei com aquela cara de paisagem.
Passei a reparar mais. Via que o cabelo das pessoas que realmente se cuidavam tinha outro aspecto, mesmo pegando sol. Comecei a pensar que talvez eu estivesse sendo meio teimosa, sabe? Aquela coisa de “ah, isso não é pra mim”.
Minha saga atrás do tal protetor
Decidi que ia dar uma chance pro tal do protetor capilar. Fui na farmácia, depois numa loja de cosméticos. Gente, é tanta opção que a gente fica até meio perdida! Tinha spray, creme, óleo… Uns com cheiro forte, outros mais suaves. Li alguns rótulos, tentando entender o que cada um prometia. Eu não queria nada muito complicado, nem que deixasse o cabelo oleoso, porque o meu já tem uma certa tendência.
No fundo, eu procurava algumas coisinhas básicas:

- Proteção UV: Óbvio, né? Era o principal.
- Textura leve: Pra não pesar nos fios.
- Cheiro agradável: Ninguém merece produto fedorento na cabeça.
- Preço amigo: Porque não adianta ser milagroso e custar os olhos da cara.
Acabei pegando um em spray, que me pareceu mais prático pra aplicar. No começo, confesso que não botei muita fé. Usei meio que por obrigação nos primeiros dias.
A surpresa boa e como virou rotina
Mas aí, com o tempo, comecei a notar a diferença. De verdade! Não foi da noite pro dia, claro. Mas depois de umas duas semanas usando direitinho, principalmente quando sabia que ia ficar mais tempo no sol, meu cabelo começou a responder.
Primeiro: as pontas pararam de espigar tanto. Sabe aquela sensação de cabelo mais macio? Pois é.
Segundo: a cor, que eu tinha retocado há pouco tempo, pareceu durar mais vibrante. Antes, desbotava rapidinho com o sol.
Terceiro: até o frizz deu uma acalmada. Não que tenha sumido por completo, milagre também não existe, né? Mas melhorou bastante.

Hoje em dia? Não vivo sem. Virou parte do ritual antes de sair de casa, principalmente no verão ou se vou pra algum lugar aberto. É rapidinho: dou umas borrifadas pelo cabelo todo, seco ou úmido, e pronto. Se vou pra praia ou piscina, reaplico depois de um mergulho, igual faço com o protetor do corpo.
Pra quem ainda torce o nariz como eu torcia, meu conselho é: experimenta. Pega um potinho pequeno pra testar, um que caiba no seu bolso. Às vezes, a gente se surpreende com essas coisas que pareciam “frescura”. No meu caso, foi uma bela descoberta. Meu cabelo agradece, e muito!