Olha, essa história de coleção de joias e acessórios começou meio sem querer, sabe? Não foi nada planejado, tipo “vou virar colecionadora!”. A verdade é que fui ganhando umas peças aqui e ali, presente de aniversário, lembrancinha de viagem, essas coisas.

Aí um dia, fui arrumar minhas coisas e vi que já tinha um montinho interessante. Tinha uns brincos que minha avó me deu, um colar de uma amiga, pulseiras que comprei em feirinha. Percebi que gostava de ter essas pecinhas, cada uma com uma história.
O começo da busca
Depois que me dei conta disso, comecei a prestar mais atenção. Quando viajava, procurava alguma coisinha local, um artesanato diferente. Em feiras de antiguidade, ficava de olho em anéis com cara de antigo, mesmo que fossem bijuteria. Não tinha critério de ser caro ou de marca famosa, o negócio era bater o olho e gostar.
Uma coisa que fiz logo no começo foi comprar uma caixa organizadora. Aquelas com divisórias, sabe? Porque antes ficava tudo jogado numa gaveta, embaraçava tudo, era um caos. Aí comprei uma caixa maiorzinha, de madeira, e comecei a separar: anéis num canto, brincos no outro, colares penduradinhos.
Aprendizados e Perrengues
Nesse processo, aprendi umas coisas na marra. Por exemplo, descobri que não dá pra guardar prata junto com outras bijuterias, porque escurece mais rápido. Tive que comprar uns saquinhos de veludo pra separar as peças de prata.
Também aprendi a limpar. No começo, usava qualquer produto e estraguei um brinco que adorava. Aí fui pesquisar, vi que pra prata tem produto certo, pra bijuteria é só um paninho seco. É um trabalhinho chato às vezes, mas tem que fazer pra conservar.

- Separar por tipo de material (prata, ouro, bijuteria).
- Guardar em locais adequados, de preferência separados.
- Limpar com cuidado e os produtos certos.
- Não misturar tudo na mesma caixa ou gaveta pra não embaraçar ou arranhar.
O maior perrengue é perder a tarraxa de brinco ou um brinco do par. Dá uma raiva! Já perdi um brinquinho lindo que comprei numa viagem, fiquei super chateada. Agora tomo mais cuidado.
Como está hoje
Hoje minha “coleção” não é gigante nem valiosa, mas é minha. Tem de tudo um pouco: peças mais arrumadinhas pra sair, outras mais pro dia a dia, umas bem coloridas, outras mais discretas. Gosto de olhar pra elas na caixa, escolher qual usar dependendo do humor ou da roupa.
Continuo de olho por aí. Se vejo algo que me encanta e cabe no bolso, eu levo. Não tem regra. É mais pelo prazer de ter algo que acho bonito e que, de alguma forma, conta um pedacinho da minha história.
Organizar e cuidar delas virou um hábito. É quase uma terapia mexer nas caixinhas, limpar uma peça ou outra. É um hobby simples, mas que me traz alegria.