E aí, pessoal! Hoje eu vim contar um pouco da minha saga, da minha “prática” mesmo, com essa história de relógio Hublot Geneve. Muita gente fala, ostenta, sonha, e eu, curioso que sou, resolvi ver qual era a real disso tudo, na minha pele.

Tudo começou, como sempre, dando aquela fuçada na internet. Queria entender o porquê de tanto alvoroço. Fotos espetaculares, vídeos, gente famosa usando… e os preços? Nossa senhora! Já ali eu comecei a coçar a cabeça, pensando se o negócio era pra mim ou se eu tava só perdendo meu tempo.
Minha jornada de campo
Depois de muito pesquisar online, decidi que precisava ver um desses de perto. Sabe como é, sentir a “vibe” do relógio. Me arrumei todo, como se fosse comprar um, e lá fui eu bater perna em algumas lojas mais chiques, daquelas que você já se sente pobre só de olhar a vitrine.
A primeira experiência já foi… digamos, educativa. Entrei numa loja, pedi pra ver um modelo específico que tinha visto online. O vendedor me olhou de cima a baixo, com aquela cara de quem tá pensando “esse aí não vai levar nem um parafuso”. Foi um climão, viu? Me senti quase um intruso. Mas, beleza, mantive a pose e pedi pra ver o bendito.
Quando finalmente colocaram o relógio na minha frente, confesso que é uma peça imponente. Brilha, tem um design arrojado. Mas aí veio o preço na etiqueta… Minha gente, dava pra dar entrada num apartamento pequeno! Eu ali, só com o dinheiro do busão no bolso, pensando “é, realmente não é pra qualquer um”.
As “surpresas” pelo caminho
Nessa minha andança, vi cada coisa que vocês não imaginam. Teve de tudo um pouco:

- Vendedores que pareciam te julgar pela capa do livro, antes mesmo de você abrir a boca.
- Outros que eram simpáticos até demais, quase te empurrando o relógio garganta abaixo.
- E as réplicas? Ah, as réplicas! Teve um dia que um camarada me abordou na rua, com uma conversa mole, querendo me vender um “Hublot Geneve originalíssimo, direto da fonte”, que de original só tinha a cara de pau dele. Chegava a ser engraçado.
- Percebi também que muita gente compra mais pelo status do que pelo relógio em si. É tipo um troféu pra mostrar pros outros, sabe?
Teve uma vez que entrei num lugar que vendia usados de luxo. Pensei: “Bom, aqui talvez o preço seja mais ‘amigável’”. Que engano! Os preços ainda eram estratosféricos. Conversei com o dono, um senhor simpático, e ele me explicou um pouco sobre a valorização, a exclusividade e tudo mais. Foi uma conversa boa, aprendi algumas coisas, mas a sensação de que aquilo era um universo muito distante do meu só aumentou.
No fim das contas, essa minha “prática” de ir atrás de entender o fenômeno do relógio Hublot Geneve foi mais uma jornada de observação social do que qualquer outra coisa. Eu não comprei nenhum, claro. Mas saí dessa com algumas reflexões.
A gente se pergunta, né? Até que ponto vale investir tanto dinheiro numa peça dessas? É paixão por relojoaria? É status? É um investimento? Pra mim, sinceramente, depois de toda essa caminhada, continuei achando que existem outras prioridades. Mas respeito quem gosta e quem pode, claro. Cada um com sua loucura e seu bolso!
O que eu tirei de lição é que, antes de desejar algo só porque todo mundo fala ou porque parece chique, vale a pena dar uma investigada por conta própria, sentir na pele, pra ver se aquilo realmente faz sentido pra você. No meu caso, foi uma experiência curiosa, rendeu história pra contar, mas o Hublot Geneve continua sendo algo que admiro de longe, bem de longe.