Então, galera, hoje vou contar um pouco da minha saga com o famoso Rolex “Starbucks”. Sabe aquele Submariner verdinho? Pois é, meti na cabeça que queria um.

A Decisão e os Primeiros Passos
Tudo começou vendo umas fotos e vídeos. Achei o relógio bonito demais, aquela combinação do bisel verde com o mostrador preto me pegou. Pensei: “beleza, vou atrás disso”. Mal sabia eu onde estava me metendo.
Primeira coisa que fiz foi pesquisar, né? Entender qual era o modelo exato, o preço oficial (que já assusta um pouco) e, principalmente, onde comprar. Descobri que não é só chegar na loja e levar. Tinha que ir nas revendedoras autorizadas, as famosas ADs.
As Visitas às Lojas
Lá fui eu. Separei um dia e visitei a primeira loja autorizada. Cheguei todo animado, educado, falei que tinha interesse no Submariner com bisel verde. A resposta? Um sorriso amarelo e a famosa frase: “Ah, esse modelo é muito procurado, não temos em estoque no momento”.
Perguntei sobre lista de espera. Meio que desconversaram, falaram que precisava ter um “histórico de compras” com a loja. Basicamente: compre outros relógios (que talvez você nem queira tanto) pra talvez um dia ter a chance de comprar o Starbucks. Fiquei meio frustrado, mas beleza, faz parte.
Não desisti. Fui em outra AD, em outra cidade até. A história foi parecida:

- Mostrei interesse no modelo específico (o “Starbucks”).
- Ouvi que a demanda era enorme.
- Perguntei da lista e a resposta foi vaga, sugerindo relacionamento prévio.
- Saí de mãos abanando de novo.
Cara, é um processo desgastante. Você se sente meio que pedindo um favor enorme só pra ter a chance de gastar uma grana alta.
A Espera (ou a Falta Dela)
Depois dessas visitas, confesso que desanimei um bocado. Não me colocaram oficialmente em lista nenhuma. Falaram pra “manter contato”, “passar na loja de vez em quando”. Sabe aquela sensação de que não vai rolar? Foi bem isso.
Fiquei pensando: vale a pena todo esse esforço? Essa “dança” com as lojas, gastar com outras coisas pra talvez conseguir o que eu queria? Pra mim, começou a perder o sentido. O prazer de ter o relógio estava virando um estresse.
Reflexão Final
No fim das contas, acabei deixando pra lá essa história do Starbucks por vias “oficiais”. A experiência de tentar comprar foi meio decepcionante. Não é sobre o dinheiro, é sobre o processo todo, que achei meio zoado.
Não consegui o relógio pela loja, e hoje nem sei se ainda quero tanto assim. Talvez um dia, quem sabe, se as coisas mudarem. Mas por enquanto, a saga do Starbucks serviu mais pra me fazer pensar sobre esse mercado de luxo e o que a gente tá disposto a fazer por um objeto de desejo.

É isso, pessoal. Essa foi minha experiência prática tentando pescar o tal “Starbucks”. Não foi como eu esperava, mas foi um aprendizado.