Ontem, eu acordei pensando: cara, por que não tentar fazer um perfume? Tipo, meu primeiro humor, sabe? Eu estava entediado e tinha uns ingredientes velhos em casa. Então, resolvi botar mão na massa.

Como eu comecei a brincadeira
Primeiro, fui fuçar na cozinha. Peguei um monte de óleos essenciais que minha vó deixou – tinha de lavanda, limão e até uns cheiros mais esquisitos. Também achei um vidro de álcool e uma garrafa de água destilada no armário. Sem pensar muito, juntei tudo numa panela velha, tipo improvisando mesmo.
O processo passo a passo
Daí, liguei o fogão em fogo baixo, só pra misturar as coisas. Fiquei mexendo com uma colher, mas a parada começou a feder um pouco. Tomei cuidado pra não jogar muito óleo, senão virava uma coisa grudenta. Testei umas gotas no pulso e pensei: “cacete, tá forte demais!” Então, joguei mais água pra equilibrar.
- Primeiro, coloquei o álcool na panela.
- Depois, pinguei os óleos bem devagar, tentando não errar a mão.
- Mexi tudo por uns cinco minutos, até virar uma sopa estranha.
Os perrengues que eu passei
Tá, na hora de passar pra um frasco, quase derrubei a porcaria toda no chão. O vidro era pequeno e eu tive que usar um funil de papel. Resultado: metade ficou na pia e o resto tava meio turvo. Fiquei puto, porque achei que ia dar ruim. Mas não desisti – peguei um pano e limpei a bagunça.
Quando tudo deu certo
Depois de esfriar, fechei o frasco e botei num lugar escuro por um dia. Quando abri de novo, o cheiro tava suave, tipo lavanda com um toque de limão. Testei no braço e pensei: “Nossa, até que ficou maneiro!” Não é igual aos de loja, mas é meu e a custo zero.
Agora, por que eu to contando isso? É que minha vó sempre dizia: “não gaste dinheiro com frescura”. Mas fazer meu próprio humor me lembrou da infância, quando ela fazia remédios caseiros. Depois desse teste, até comprei uns vidros novos pra tentar mais. Mas, sinceramente, às vezes a bagunça vale a pena – e é bem mais barato que comprar por aí.
