Olha, vou te contar uma coisa que fiz aqui em casa com minha parceira. Sabe como é, né? A rotina às vezes pega a gente, e senti que precisávamos de algo pra reconectar, conversar mais a fundo.
Pensei naquelas listas de “perguntas para casais” que a gente vê por aí. Dei uma olhada na internet, achei um monte. Mas, sinceramente? Muita coisa genérica, umas perguntas que não tinham muito a ver com a nossa história, sabe?
Aí pensei: “Quer saber? Vou fazer as minhas próprias perguntas”. Peguei um caderno, sentei um dia e comecei a pensar no que realmente importava pra gente. Dividi mais ou menos por temas na minha cabeça.
Como eu montei a lista
Primeiro, pensei no nosso dia a dia. Coisas pequenas, sabe?
- O que te fez sorrir hoje que eu talvez não tenha percebido?
- Tem algo na nossa rotina que você gostaria de mudar?
Depois, fui pras coisas mais profundas, nossos valores, sonhos pro futuro.
- Onde você se vê daqui a 5 anos, e como eu me encaixo nisso?
- Qual foi um momento em que você se sentiu muito orgulhoso(a) de nós como casal?
- Tem algum medo sobre o nosso futuro que você nunca me contou?
Coloquei umas sobre lembranças também, pra relembrar momentos bons.
- Qual a sua lembrança favorita de quando começamos a namorar?
- Qual foi a viagem mais marcante que fizemos juntos e por quê?
Fui anotando tudo que vinha na cabeça, sem filtro no começo. Depois dei uma organizada, tirei umas, melhorei outras. Virou uma listinha nossa, personalizada.
A hora da verdade: usando as perguntas
Numa noite tranquila, depois do jantar, eu propus a brincadeira. Falei que tinha preparado umas perguntas pra gente conversar diferente. No começo, rolou uma certa estranheza, né? Não é algo que a gente fazia todo dia.
Mas aí começamos. Uma pergunta minha, uma dela (ela também inventou umas na hora!). Fomos pegando o jeito. Algumas respostas foram engraçadas, outras me surpreenderam muito. Tiveram momentos de silêncio, de pensar mesmo antes de responder.
Olha, foi muito bom. Sério. Descobri coisas que eu não imaginava, senti que ela também entendeu melhor algumas coisas minhas. Não resolveu todos os problemas do mundo, claro, mas abriu um canal de comunicação que estava meio fechado pela correria.
A gente não faz isso toda semana, mas virou uma ferramenta nossa. Quando sentimos que estamos precisando daquela conexão extra, a gente pega a ideia de novo, às vezes com perguntas novas que surgem.

Então, fica a dica aí. Não precisa seguir lista pronta da internet se não sentir que é a sua cara. Pensa no seu relacionamento, no que vocês precisam conversar, e monta suas próprias perguntas. O processo de criar já ajuda, e a conversa depois… vale a pena tentar.