Olha só, hoje resolvi testar essa coisa de picalé que tá rolando. Nem sei direito o que é, mas vi um monte de gente falando e pensei: “vou tentar fazer também, por que não?”. Fiquei curioso pra caramba.

Comecei do Zero Total
Primeiro, fiquei me perguntando: “mas como é que começa isso?”. Peguei meu celular e bati um papo com uns amigos. Um deles soltou: “Ah, é só pegar aquelas coisas que todo mundo tem em casa mesmo”. Aí, pensei em coisas simples: limão, sal, umas folhas… mas não tava muito certo.
Aí resolvi dar um pulo na quitanda perto de casa. O dono lá já me conhece, perguntei: “Ô Seu João, o senhor tem as parada pra um picalé?”. Ele riu e falou: “Tá na moda esse trem, né? Pega uma cebolinha, coentro, limão e… olha, esse tal de pimenta dedo-de-moça!”. Pronto, era isso!
Mão na Massa (Literalmente)
Cheguei em casa e botei tudo na mesa:
- Um maço de cebolinha
- Um monte de coentro
- Dois limões
- Três pimentinhas vermelhas
- Sal, claro!
Parti pro corte: Lavei tudo muito bem. Piquei a cebolinha bem miudinha, quase virando pó. O coentro, só as folhinhas, também picadinhas. As pimentas? Cuidado! Tirei as sementes (usando luva, aprendi na marra que pimenta queima) e piquei super fino.
Joguei tudo numa tigelinha. Esprema os limões por cima — só o suco, sem caroço! Depois, pitada de sal. E agora, a parte chave: mistura tudo! Peguei uma colher e fui mexendo, mexendo, até que virou uma coisa só, tipo uma pastinha verdinha com pedacinhos vermelhos.
Fiquei cheirando: “Caramba, que cheiro bom!”. Tava forte, vivo. Dava até vontade de experimentar na hora.
A Grande Prova
Mas tinha que testar, né? Peguei um pedaço de pão velho (sim, aquele que tá quase duro) e passei uma colherada desse meu picalé. Taca na frigideira quente, com um fiozinho de óleo.
O cheiro que subiu foi coisa de louco! O coentro, a cebolinha, o ácido do limão… tudo junto. Dourei os dois lados, cuidando pra não queimar (quase esqueci uma vez!). Tirei, deixei esfriar um tiquinho. Primeira mordida:
BOM DEMAIS! O ácido do limão, a picância suave da pimenta, o sal no ponto, as ervas frescas… tudo em equilíbrio. Ficou perfeito pro meu gosto! Não era nem muito forte nem fraco. Joguei em cima do arroz e feijão que fiz pro almoço. Transformou o prato!
Aprendizado e Parada Final
O que eu aprendi hoje? Que essas coisas simples podem dar um sabor do outro mundo!. Aprendi:
- Cebolinha picada fina faz diferença. Deixa mais gostoso.
- Sem luvas com pimenta = dor de mão. Sério!
- Equilíbrio é tudo: Muito limão azeda, muito sal estraga, muita pimenta mata. Coloca de pouquinho em pouquinho.
- Pão velho é o melhor amigo. Fica crocante por fora e molhadinho por dentro com o picalé.
Pra quem nunca fez? Vai na fé! É mais fácil do que parece e o resultado é uma explosão de sabor na boca. Não precisa de nada complicado, só frescor e vontade de tentar. Agora, todo almoço tem um potinho desse verde querido na mesa. Aprovadíssimo!