Pô, tudo começou quando um amigo meu me mostrou o Rolex dele, aquele clássico Submariner. Eu fiquei tipo: “Caramba, isso deve valer uns cinco mil reais, né?” Meu amigo só riu e falou: “Cê tá maluco, isso aqui vale um carro usado!”. Fiquei de queixo caído na hora, sério.

Por que Rolex original tem tanto valor? Entenda os motivos essenciais

Fui catar informação

Decidi fuçar na internet pra entender essa loucura. Primeiro, achei um anúncio de um Rolex Oyster de 40 anos atrás. Paguei um café caro e quase cuspi tudo quando vi o preço de revenda: valia mais que um apartamento pequeno aqui no bairro! Minha cabeça tava tipo: como um relógio usado vale mais que novo?

Aí veio a parte da loja

Fui numa concessionária chique só pra dar uma olhada. O vendedor, todo empolado, mostrou um Datejust básico. Quando perguntei o preço, ele falou suave: “Esse aqui tá saindo por meros 50 mil”. Eu ri sem graça e falei que ia pensar. Ele ainda soltou: “Ah, e se quiser comprar, tem lista de espera de 2 anos”. Dois anos, mano! Quem é que espera dois anos por um relógio?

Mexendo no meu velho Seiko

Chegando em casa, peguei meu relógio baratinho pra trocar a bateria. Abri aquilo e vi só um monte de plástico e uma placa feia. Lembrei do vídeo que vi de um cara desmontando Rolex: o troço parece uma catedral por dentro, tudo engrenagem de metal, pedacinho de ouro, um trabalho manual do capeta. Até o som do “tic tac” é diferente, parece mais sólido.

O dia que quase comprei um falso

Na feira, um maluco me mostrou uma “réplica perfeita” de Daytona por 500 pila. Parecia bonito de longe, mas quando encostei:

  • O peso era de latinha de refrigerante
  • Os números do mostrador estavam tortos
  • O ponteiro nem girava direito

Até o contrafotógrafos capricham nas cópias – isso me mostrou como até os falsários reconhecem que a parada original tem um padrão doido.

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Conclusão no boteco

Tomei uma cerveja com meu primo mecânico e falei: “Mano, não faz sentido! É só um relógio!”. Ele deu um gole e soltou: “Igual minha mãe falava: as coisas valem o quanto a gente tá disposto a pagar”. Fiquei matutando: junta a mania de colecionador, o status, o trabalho artesanal, essa escassez inventada… e pronto! Virou essa máquina de fazer dinheiro. Sei que nunca vou ter um, mas agora pelo menos entendo a maluquice.

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