Olha, vou te contar como foi essa minha aventura pelas praias da Itália. Sempre tive essa vontade, sabe? Via aquelas fotos, o mar azulzinho, as cidadezinhas na beira… Parecia coisa de filme.

O Começo de Tudo: A Ideia Fixa
Tudo começou num domingo chuvoso, fuçando na internet. Vi umas fotos da Sardenha e pensei: “Preciso ir pra lá!”. Mas aí comecei a pesquisar e vi que a Itália tem praia que não acaba mais. Sicília, Costa Amalfitana, Ligúria… Fiquei até meio perdido, confesso. Cada lugar mais bonito que o outro.
Aí conversei com um amigo que já tinha rodado por lá. Ele me disse: “Cara, vai pra Puglia, lá no sul, no ‘salto da bota’. É lindo igual, mas talvez um pouco menos ‘pega-turista’ em algumas partes, mais autêntico.” Gostei da ideia.
Planejando a Rota (Mais ou Menos)
Não sou muito de roteiro engessado, gosto de ir descobrindo. Decidi voar pra Bari, alugar um carro e ir descendo pela costa. Alugar carro foi essencial, viu? Te dá uma liberdade que ônibus ou trem não dão pra chegar nas prainhas mais escondidas.
Peguei um carrinho daqueles básicos, econômicos. Deu pro gasto, mas nas subidas mais íngremes, coitado, sofria um pouco. Mas faz parte da aventura, né?
Chegando Lá: Puglia e Suas Praias
Cheguei em Bari, peguei o carro e a primeira parada mais famosa foi Polignano a Mare. Gente, que lugar! Aquela praia famosa, a Lama Monachile, fica espremida entre uns paredões de pedra gigantes, com a cidadezinha em cima. É impressionante.

- A água: Um azul turquesa que não parece real. Mas tava gelada! Levei um susto no começo, mas depois acostumei.
- A “areia”: Na verdade, são pedrinhas. Muito importante: leve aquelas sapatilhas de praia, senão machuca o pé pra entrar e sair da água.
- A muvuca: Fui em junho, já tava começando a encher. Imagino em julho e agosto… Tem que chegar cedo pra pegar um lugarzinho.
Comi um panzerotto delicioso numa portinha lá perto. Que coisa boa! Massa frita recheada com queijo e tomate. Simples e perfeito.
Explorando Mais ao Sul
Continuei descendo, passei por Monopoli, que também tem umas prainhas legais perto do centro histórico. Mas queria algo mais sossegado.
Fui em direção a Otranto. No caminho, achei umas praias menores, tipo a Baia dei Turchi. Essa sim era mais extensa, com uma faixa de areia (finalmente!) e pinheiros fazendo sombra. Uma delícia.
Passei uns dias por ali, explorando a região do Salento. Tem cada cantinho… Torre Sant’Andrea com aquelas formações rochosas no mar, a “Piscina Natural” de Marina Serra. É ir dirigindo pela costa e parando onde achar bonito.
O Que Aprendi na Prática
Essa viagem me ensinou algumas coisas:

- Muitas praias são de pedra (sassi) ou cascalho (ghiaia). Esteja preparado com calçado adequado.
- No verão (julho/agosto), fica muito cheio e muito quente. Se puder, vá em junho ou setembro.
- Alugar carro vale a pena pela flexibilidade, mas estacione onde é permitido! As multas chegam.
- Leve dinheiro em espécie. Nem todo lugar pequeno aceita cartão.
- Aproveite a comida local! É simples, mas saborosa demais.
Foi uma experiência incrível. Ver aquele mar, sentir o sol (que sol!), comer bem… A Itália tem praias maravilhosas, cada uma com seu jeitinho. Cansou um pouco dirigir e andar pra lá e pra cá, mas valeu cada segundo. Recomendo demais pra quem gosta de mar e de se sentir um pouco explorador.