Eu tava aqui olhando minhas playlists antigas essa semana e do nada bateu uma saudade da Nina Persson com o The Cardigans. Até hoje quando toca Lovefool no rádio, meu pé começa a bater sozinho.
Como essa bagunça começou
Tava tentando lembrar o nome daquela música de Romeu e Julieta que todo mundo encheu o saco nos anos 90. Enchi a paciência de três amigos até um gritar: “Mano, é LOVE-FOOL! Como tu não lembra disso?”. E pronto, abri aquela caixa de pandora.
- Primeiro baixei a discografia pirata dos caras (desculpa, artista)
- Coloquei no shuffle enquanto lavava louça
- Aí My Favourite Game tocou e eu derrubei um copo de tanto balançar
As que grudaram na minha cabeça
Fiz até um esquema idiota no caderno:
- Erase/Rewind – essa aí é tipo chiclete auditivo, toca uma vez e fica três dias na mente
- Communication – música pra cantar no chuveiro como se fosse a última vez
- Carnival – mais calminha mas grudenta que cola de sapateiro
Até minha vizinha veio reclamar quando botei For What It’s Worth altão! Ela só não percebeu que já tava cantando junto no corredor. É o poder da Nina!
O que restou dessa zoeira
Depois de três dias nessa onda:
- Meu Spotify tá só com álbum Gran Turismo repetindo
- Cansado de cantar “I don’t care what you say” pela casa inteira
- Descobri que acabei virando fã de novo
Resumo da ópera: quem viu o The Cardigans nos anos 90 tá velho agora. Mas ainda somos otários por uma voz de anjo cantando “love me love me”.
