Pois é, galera, hoje vou falar de uma coisa que parece simples, mas que já me deu uma dor de cabeça danada: escolher óculos. E não tô falando só da lente, não, o tranco mesmo é achar a armação certa, o tal do “modelo de óculos” que combine com a gente e não pese uma tonelada no nariz.

Quais modelos oculos? Veja já!

Minha saga pra escolher o modelo certo

Eu, por muito tempo, fui daqueles que entrava na ótica, olhava aquele mar de armações e ficava mais perdido que cego em tiroteio. Sério. A vendedora vinha com aquele papo de “ah, esse aqui tá na moda”, “esse valoriza seu rosto”, e eu, coitado, acabava levando qualquer coisa só pra me livrar logo da situação. O resultado? Um monte de óculos encostado na gaveta, ou pior, usando um que me deixava com cara de personagem de desenho animado antigo.

Lembro de uma vez que peguei um modelo super moderno, todo diferentão. Achei que tava abafando. Que nada! Cheguei em casa, minha esposa olhou pra mim e soltou: “Credo, parece que você tá indo pra uma festa à fantasia”. Foi o fim da picada. Usei aquele trambolho umas duas vezes, morrendo de vergonha, e depois encostei.

Outra vez, fui pelo preço. Peguei o mais baratinho que tinha lá, um modelo bem básico, sem graça. Pensei: “Ah, é só pra enxergar mesmo”. Só que o barato saiu caro. O material era ruim, vivia escorregando do nariz, e em pouco tempo já tava torto. Que raiva que dava!

O que eu faço agora? Minha prática atual

Depois de tanto quebrar a cara – literalmente, às vezes, com óculos caindo – eu desenvolvi um método próprio, uma espécie de ritual pra não errar mais, ou pelo menos errar menos. Compartilho aqui com vocês, vai que ajuda alguém:

Primeiro passo: Paciência de Jó.

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Eu já vou pra ótica sabendo que vou demorar. Não adianta ir com pressa. Tiro uma tarde pra isso, se precisar. Levo alguém de confiança junto, geralmente minha esposa, que tem um olhar crítico mas honesto. Ela não alivia, mas também não me deixa fazer besteira.

Segundo passo: Experimentar TUDO (ou quase).

Eu pego um monte de modelos diferentes. Redondo, quadrado, retangular, aviador, gatinho (sim, já experimentei pra dar risada, mas nunca se sabe, né?). Não me limito ao que “acho” que combina. Às vezes, um modelo que a gente nunca imaginou fica surpreendentemente bom.

  • Olho o material: prefiro os mais leves, como titânio ou acetato de boa qualidade. Metal pesado, nunca mais!
  • Vejo o tamanho: não pode ser muito grande a ponto de cobrir a sobrancelha toda, nem muito pequeno que pareça que peguei emprestado do meu filho.
  • Apoio no nariz: tem que encaixar direitinho, sem apertar e sem deixar marca funda.
  • Apoio atrás da orelha: a haste não pode machucar. Tem que ser confortável.

Terceiro passo: O teste do “mundo real”.

Depois de selecionar uns dois ou três finalistas, eu fico um tempo com cada um no rosto. Ando pela loja, olho pra baixo, pra cima, mexo a cabeça. Tento simular o meu dia a dia. Vejo se ele escorrega, se incomoda em algum ponto. Olho no espelho de longe, de perto. Tiro foto com o celular pra ver como fica, porque às vezes a gente tem uma percepção diferente na foto.

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Quarto passo: Ignorar um pouco a “moda do momento”.

Claro que a gente quer algo atual, mas a moda passa, e o óculos fica. Então, eu priorizo um modelo que seja mais atemporal, que combine com meu estilo pessoal e que eu me sinta bem usando. Não adianta pegar o último lançamento se daqui a seis meses vou achar ridículo.

Quinto passo: Ouvir a opinião sincera, mas a decisão final é minha.

Como falei, levo alguém pra dar um pitaco. Mas no fim das contas, sou eu que vou usar o bendito óculos todo dia. Então, o conforto e a minha satisfação pessoal vêm em primeiro lugar.

E o resultado dessa trabalheira toda?

Olha, vou te dizer que dá um trabalhão, sim. Mas desde que comecei a seguir esses passos, minhas escolhas melhoraram muito. O último óculos que comprei já tem uns dois anos e eu adoro ele. Leve, confortável, e o principal: eu me sinto bem com ele. Não é aquela coisa que a gente usa por pura obrigação.

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Então, se você tá aí sofrendo pra escolher um modelo de óculos, tenta aplicar algumas dessas dicas. Pode ser que não funcione pra todo mundo, mas pra mim, essa prática tem sido uma mão na roda. O importante é não ter pressa e buscar algo que realmente te agrade e seja funcional. Afinal, óculos é quase parte da gente, né?

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