Então, ontem tava tomando um café com meu amigo Carlos, e do nada ele solta: “Mano, qual será o Rolex mais caro do mundo?” Confesso que fiquei tipo 🤯 porque sempre achei que era aqueles Daytona de ouro cheio de brilhante, sabe?
Mas resolvi botar a mão na massa pra descobrir de verdade. Abri o notebook e comecei a fuçar em tudo que é fórum de colecionador – tinha uns tiozão discutindo preço de relógio como se fosse Bolsa de Valores, doideira. Depois pulei pra vídeos no YouTube, mas só via uns cara exibindo réplica falsa com tom verde estranho, nada confiável.
O erro que quase me fez passar vergonha
No começo, quase cai na pilha de um site falando que o Submariner “Hulk” era o mais caro. Fui animado contar pro Carlos até descobrir que é só um dos mais procurados, nem chega perto do topo. Que vacilo! Até meu sobrinho de 15 anos riu quando eu falei isso no almoço de família.
A virada de chave
Foi quando lembrei do meu vizinho, o Sr. Roberto – aposentado que manja de relógio antigo. Ele veio com um papo reto: “Esquece esses novinhos cheio de luz, o que vale mesmo é relógio velho com história”. Me emprestou até uma revista velha de leilão, toda amarelada.
Nessa revista tinha a ficha completa do verdadeiro monstro:
- Paul Newman Daytona “JPS” de 1969
- Pulseira original toda manchada
- Documento provando que o dono antigo foi piloto de corrida
- Única unidade com mostrador preto e dourado assim
Aí veio o baque: um árabe comprou essa relíquia por USD 17.8 milhões num leilão secreto em 2017! Nem foto direta tem – dizem que fica num cofre à prova de bomba em Dubai.
Voltei pro Carlos todo cheio de gás, mas ele já tava assistindo futebol e só disse: “Legal, mas prefiro meu Seiko de supermercado que pelo menos mostra as horas certas”. Moral da história: rico gasta dinheiro com o que a gente nem imagina!
