Olha, vou contar pra vocês como foi meter a mão na massa pra fazer aquele desfile de roupa tropical que eu inventei na minha cabeça.
Primeiro, surgiu a ideia, né? Tava querendo fazer algo bem verão, bem alegre, cheio de cor. Pensei: “Pô, estampa tropical tá aí, é a cara do nosso clima”. Aí começou a maratona.
Correndo atrás das coisas
A primeira coisa foi pensar onde fazer o tal desfile. Não queria nada chique, não. Precisava de um lugar com espaço, talvez meio aberto, pra combinar com o tema. Fucei bastante, perguntei pra um e pra outro, até que achei um cantinho legal num espaço de eventos de um amigo, que tinha um jardim. Perfeito!
Depois veio a briga pra conseguir as roupas. Ah, essa parte deu trabalho!
- Falei com uns conhecidos que têm umas lojinhas pequenas.
- Mexi nos meus próprios guardados pra ver se achava algo.
- Pedi pra uma amiga costureira fazer umas duas ou três peças mais diferentonas.
Fui juntando tudo: vestido com folhagem, camisa com flor, saia com fruta… uma salada mista! A seleção foi complicada, porque tinha que ter uma lógica, né? Tentei montar uns looks que conversassem entre si.
Juntando a galera e ensaiando
Com as roupas mais ou menos encaminhadas, precisei de gente pra desfilar. Chamei umas amigas, primas, vizinhas… quem topasse a brincadeira. Nada de modelo profissional, era tudo na base da amizade e da boa vontade. A galera animou!
Aí marcamos uns encontros pra ensaiar. Foi engraçado demais! Ensinar a andar, fazer uma pose, virar… Teve gente tropeçando, outros morrendo de vergonha. Mas a gente se divertiu horrores. Era mais pra perder a timidez e pegar o ritmo da música que eu já tava escolhendo.
O dia do evento
No dia D, meu amigo, foi aquela correria que você pode imaginar.
- Montar uma passarela improvisada com um tapete que arranjei.
- Ajeitar umas luzes extras pra dar um clima.
- Testar a caixa de som umas mil vezes.
- Passar as roupas que amassaram.
- Separar os acessórios certos pra cada look.
- Tentar acalmar a mulherada que tava nervosa.
Deu um frio na barriga enorme pouco antes de começar. Fiquei pensando: “Será que vai dar certo? Será que alguém vai gostar?”.
Mas aí a música começou, a primeira menina entrou na passarela improvisada… e a reação do pessoal que foi assistir foi muito legal! Aplaudiram, tiraram foto. Foi simples, sem luxo nenhum, mas feito com muita vontade.
No final, ver tudo acontecendo, a galera feliz, as roupas brilhando lá… foi uma sensação boa demais. Deu um trabalhão? Nossa, nem me fale. Mas faria tudo de novo. Ver uma ideia sua sair do papel e virar realidade, mesmo que pequena, é muito gratificante.
