Olha, vou te falar que minha pele sempre foi um problema, viu? Qualquer coisinha já ficava vermelha, coçando, uma chatice sem fim. Já gastei uma nota com tudo quanto é sabonete chique que prometia milagres pra pele sensível, mas na real, parecia que só piorava o trem.

Quer sabonete liquido para pele sensivel bom? (Nós ajudamos!)

A saga do sabonete perfeito (ou quase)

Cansada de ser feita de boba e de sentir a pele repuxando igual couro seco, resolvi que ia tentar fazer meu próprio sabonete líquido. Pensei: “Pior do que tá não fica, né?”. Aí comecei minha jornada de “química” caseira, hahaha.

Primeiro, fui dar uma fuçada básica pra entender o que poderia funcionar. Não queria nada complicado, cheio de nome esquisito. A ideia era ser simples e suave de verdade.

O que eu usei na minha mistura (tudo meio no olho, confesso):

  • Uma base de sabonete de glicerina daquelas neutras, sem cheiro forte. Piquei ela todinha pra facilitar.
  • Água filtrada ou destilada, porque a da torneira aqui não confio muito pra essas coisas.
  • Um pouco de óleo vegetal – usei de amêndoas doces, que dizem que é bom pra acalmar, mas acho que um de coco ou até azeite de oliva de boa qualidade serviria. Coloquei só umas colheradas.
  • Glicerina bidestilada líquida, porque ouvi dizer que ajuda a hidratar e deixar a pele macia. Mais umas colheradas.
  • Opcional: umas gotinhas de extrato de camomila ou aloe vera (babosa), pra dar aquele toque calmante extra. Eu tinha um pouco de chá de camomila bem concentrado e frio, e usei isso.

Mão na massa, ou melhor, na panela!

O processo foi mais ou menos assim:

Coloquei a base de glicerina picada numa panela com um pouco da água filtrada pra derreter em banho-maria. Fui mexendo devagarinho, com toda a paciência do mundo, pra não ferver nem queimar. Quando virou um líquido homogêneo, tirei do fogo.

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Esperei amornar um tiquinho, porque não queria estragar as propriedades dos outros ingredientes com o calorão. Aí, fui adicionando o óleo de amêndoas, a glicerina líquida e o meu “chá” de camomila. Mexi bem devagar pra incorporar tudo.

A consistência é um ponto chave. Se achasse que estava muito grosso, colocava mais um pouquinho de água filtrada (aos poucos!) até chegar num ponto que me agradasse. Se ficasse ralo demais, confesso que não sabia bem o que fazer, mas felizmente não precisei me preocupar com isso na minha primeira tentativa séria.

Eu não quis colocar nenhum corante nem perfume forte, porque a ideia era ser o mais suave possível pra minha pele chatinha. O cheirinho ficou bem neutro, com um leve toque da camomila.

Depois de tudo bem misturado e numa temperatura ambiente, passei para uns frascos limpinhos que eu tinha guardado. Usei um funil pra não fazer lambança.

E o resultado? Valeu a pena?

Deixei o sabonete “descansar” de um dia pro outro antes de usar, pra ver se a consistência firmava ou se separava alguma coisa. No dia seguinte, fui testar no banho, meio desconfiada, né?

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Gente, que surpresa boa! A pele não ficou repuxando, não coçou, não ficou vermelha. Pelo contrário, senti ela bem mais calma e hidratada. Claro que não faz milagre da noite pro dia, mas a diferença em relação aos sabonetes comprados foi gritante pra mim.

Desde então, tenho feito essa misturinha. Às vezes mudo um óleo, testo uma erva diferente no “chá”, mas a base é essa. Pra minha pele sensível, foi uma mão na roda. Além de economizar uma grana, sei exatamente o que estou colocando na minha pele.

Então, se você também sofre com isso, talvez valha a pena tentar. Não tem segredo, é mais ter boa vontade e ir ajustando até achar o ponto ideal pra você. Mas ó, cada pele é uma sentença, o que funciona pra um pode não funcionar pra outro, então vai com calma e observa como sua pele reage!

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