Então, gente, hoje vou contar uma coisa aqui… inventei de mexer com ráfia. Sabe aquela palha mais seca, meio rústica que tá na moda pra fazer cesta, essas coisas? Pois é. Vi uns negócios bonitos, umas fotos na internet, umas decorações, e pensei: ‘ah, isso aí eu faço em casa, tranquilo’. Parecia fácil nas fotos, né?

Ráfia natural ou sintética, qual escolher? Saiba a diferença para seu projeto.

Lá fui eu procurar a tal da ráfia. Fui numa loja de artesanato aqui perto, um calor danado aquele dia. Cheguei lá, tinha um monte de opção. Tinha a ráfia que parece mais natural mesmo, e uma outra meio de plástico, sabe? A natural me pareceu mais interessante, com mais cara de… sei lá, de coisa feita à mão mesmo. Peguei logo um rolo generoso, achei que ia dar pra fazer miséria.

Mão na Massa… ou melhor, na Ráfia

Cheguei em casa animadão. Separei a cola quente, tesoura, um vaso velho que eu queria dar um jeito. A ideia era enrolar a ráfia em volta dele todo, pra ficar com aquela cara de ‘natureza’. Abri o pacote da ráfia. Primeira coisa: aquilo solta um fiapo, uma poeira fina… já começou a sujeira na mesa.

Cortei um pedaço e comecei a enrolar. Passei cola quente no vaso e fui apertando a ráfia em cima. Cara, que negócio chato de mexer! A ráfia não é retinha, né? É toda irregular. Uma parte ficava esticada, a outra ficava frouxa. E a cola quente… bom, quem já usou sabe. Mais cola no dedo do que no vaso, e queima que é uma beleza.

  • Primeiro: A ráfia desfiava à toa na ponta.
  • Segundo: Manter a tensão certinha pra ficar bonito? Missão impossível.
  • Terceiro: A cola secava rápido demais ou vazava pelos lados.

No meio do processo, adivinha? O rolo acabou. E eu nem tinha chegado na metade do vaso. Eu olhei pra quantidade que eu tinha comprado e pensei ‘não é possível’. Mas era. Lá fui eu de novo na loja. Chegando lá, cadê a ráfia da mesma cor, do mesmo lote? Não tinha! Tive que pegar uma um pouco diferente. Já bateu aquele desânimo, sabe? Pensei ‘vai ficar remendado’.

O Resultado Final (e a bagunça)

Voltei pra casa e continuei a saga. Tentei fazer a emenda das duas ráfias ficar escondida, mas não teve jeito, ficou meio esquisito. E o cheiro da cola quente misturado com o cheiro da ráfia… sei não, viu. Pra piorar, meus gatos acharam que aqueles fios soltos eram o melhor brinquedo do universo. Toda hora tinha que espantar um.

Ráfia natural ou sintética, qual escolher? Saiba a diferença para seu projeto.

Depois de umas boas horas, um monte de fiapo pelo chão, dedo queimado e uma dor nas costas de ficar curvado, o vaso ficou pronto. Olhando assim, de longe, até que ficou ajeitadinho. Dá um toque rústico pro ambiente. Mas se chegar perto… nossa senhora. Dá pra ver a emenda, uns pedaços meio tortos, a cola aparecendo.

Conclusão da minha experiência: Deu um trabalho do cão! Valorizei quem faz essas coisas pra vender, porque paciência é o nome do jogo. Pra fazer de novo? Hummm, acho difícil. Talvez pra amarrar umas plantas no jardim, que nem minha avó fazia, aí serve bem. Mas pra essas artes mais detalhadas, acho que não levo muito jeito não. No fim, o vaso tá lá enfeitando (ou quase isso). Pelo menos agora eu sei como é mexer com essa tal de ráfia na prática. É isso, vivendo e aprendendo, né?

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