Comecei minha investigação sobre os relógios Bovet porque um amigo me mostrou fotos do dele, todo cheio de detalhes. Minha primeira reação foi: “Quanto custa essa joia?”. Fui direto no Google e digitei “preço Bovet” – quase caí da cadeira quando vi números com seis dígitos!

Decidi visitar uma loja de relógios finos aqui em São Paulo pra ver ao vivo. O vendedor, com luvas brancas, tirou um modelo da vitrine. Aí percebi o porquê do preço:
- O mostrador parecia pintado à mão, com uns detalhes minúsculos que só vê com lupa
- O mecanismo brilhava como jóia, cheio de rubis e engrenagens visíveis
- O cara disse que um único artesão monta cada relógio do início ao fim
Fui atrás de quem já teve um Bovet. Encontrei um colecionador no Instagram que me contou: “Comprei o meu em 2010 por 80 mil reais. Hoje me oferecem meio milhão e não vendo!”. Ele mostrou recibos de leilões onde modelos antigos bateram recordes.
Meu teste final foi nas assistências técnicas. Liguei pra três oficinas especializadas:
- Todas disseram que peças de reposição levam no mínimo 6 meses pra chegar da Suíça
- Um técnico riu quando perguntei se podia usar relógio chinês “parecido”: “É como comparar fusca com Ferrari!”
Ao final dessa jornada, entendi porque esses relógios são tesouros. Não é só o preço – é que cada um é feito como obra de arte, demora anos pra ficar pronto e só uns 300 saem da fábrica por ano. Como meu colega colecionador disse: “Quem tem Bovet não comprou relógio, comprou história”.