Olha, eu tenho um relógio de bolso velho que ganhei do meu pai, e ele estava lá parado na gaveta, cheio de poeira e nem batia direito. Então, resolvi botar a mão na massa pra dar uma arrumada nele, porque tava com pena de ver aquela coisa bonita toda encardida. Vou contar tudinho como foi, passo a passo.

Como eu comecei a mexer nesse troço
Primeiro, peguei o relógio com cuidado, porque ele é frágil pra caramba. Tirei ele da caixinha enferrujada e dei uma olhada boa. Vi que tinha um monte de sujeira grudada no mostrador e nas engrenagens. Não sou nenhum expert, então pensei: por onde raios eu vou começar?. Lembrei que um amigo disse pra usar um pano macio, então fui lá e peguei uma flanela velha que tinha em casa.
Depois, fui testando como limpar sem estragar. Passei a flanela de leve na parte de fora, só pra tirar a poeira grossa. Mas vi que ainda tava feio, então resolvi abrir a tampinha traseira – foi tenso, porque ela tava emperrada. Tentei com uma chave de fenda pequena, mas quase quebrei tudo. Até que dei uma sacudida suave e ela abriu. Ufa, que alívio!
- Limpei as engrenagens: Usei um cotonete umedecido com água (só um pouquinho, pra não enferrujar mais). Passei bem devagar, tirando aquela fuligem preta que parecia lama.
- Dei corda no relógio: Depois de limpo, tentei dar corda pela primeira vez. Girei a coroazinha ali no topo, mas parecia que ia arrebentar. Fiz com calma, umas duas voltinhas só, pra testar.
- O bicho não funcionou: Aí é que bateu a frustração – o ponteiro nem se mexia. Pensei: será que eu estraguei tudo? Fiquei um tempão olhando, até que percebi que a mola tava frouxa. Então, dei mais umas voltas na coroa, e de repente, ele começou a ticar! Foi quase um milagre, eu quase pulo de alegria.
O que aprendi pra manter ele rodando
Depois que ele tava batendo, resolvi botar em prática uns truques pra não dar merda de novo. Coloquei o relógio num lugar fresco e seco, longe do sol, porque sol direto estraga a pintura. Também, toda semana, dou uma cordadinha básica – não precisa exagerar, umas três voltas já tá ótimo pra manter a mola firme.
Ah, e se tiver dúvida, só observar o tique-taque. Se ele parar de repente, já sei que é hora de dar uma olhada nas engrenagens de novo. Fiz isso por um mês, e agora o relógio tá lá, bonitão e funcionando que é uma beleza. No fim, foi um trampo chato, mas valeu demais – aprendi que até coisa velha dá pra salvar com um pouco de paciência.