Como eu descobri as vantagens dos relógios de quartzo
Tudo começou quando o relógio velho do meu pai estragou de vez, sabe? Aquela porcaria de ponteiro nem mexia mais. Aí pensei: “vou trocar essa coisa antiga”. Fui na loja e o vendedor veio com um papo de “cristal de quartzo” e eu só pensava: “mano, pra que complicar?”. Mas peguei um só pra testar mesmo, de marca baratinha.

Cheguei em casa e fui fuçar:
- Primeiro, abri a caixa – o negócio é leve pra caramba, nem parece que tem coisa dentro. Pesei na mão e pensei “tá de brincadeira comigo?”
- Depois, meti a pilha – encaixou tão fácil que até estranhei. Nos relógios antigos tinha que fazer malabarismo.
- Quando coloquei no pulso, esqueci ele lá por uma semana toda. Nem lembrava que tava usando!
Passaram dois meses e eu dei um susto. Tava com pressa pra consulta médica e olhei o relógio: exatamente o mesmo horário do celular. Sincerão? Até tirei foto pra provar pra minha mulher. Aquela desgraça não tinha atrasado nem UM segundo! Como assim?? Meu antigo relógio adiantava 5 minutos por semana, tinha que acertar toda domingo.
Aí veio a cereja do bolo: o preço da pilha. Fiquei com medo de ser daquelas pilhas caras que só acha em joalheria. Cheguei na tabacaria da esquina e o cara me vendeu duas por cinco mangos. Cinco reais! Quase beijei o homem!
Depois de 1 ano usando, confirmo na moral:
- Não precisa dar corda: só trocar a pilha quando morrer (e demora uma vida)
- Precisão doida: marcando certinho até no mês que esqueci dentro do guarda-roupa
- Leveza: nem sinto no pulso
- Preço: com o que economizei, já comprei outro relógio de cor diferente
Pra falar a verdade, tô até com dó do relógio antigo. Tá guardado na gaveta como lembrança. Mas no dia a dia? Quartzo sempre! Até meu filho pequeno já tem um, porque se cair, quebra não – fica só o arranhão.
