Então, inventei de fazer um tal de “rick filme”. Sabe como é, né? Aquela coceira de querer criar algo, pensei num curta, uma animaçãozinha, sei lá, com aquele cientista maluco, o Rick. Parecia uma boa ideia na hora, algo pra passar o tempo.

Rick filme é bom? Confira críticas e opiniões de quem já assistiu ao longa.

Primeiro, peguei papel e caneta pra rabiscar umas ideias, tipo um storyboard. Queria fazer uma cena clássica, ele pulando num portal, aquela coisa toda que a gente vê no desenho. Mas olha, meu talento pra desenho é… complicado. O que era pra ser o Rick parecia mais um boneco palito com cabelo espetado e muito bravo. Já começou bem.

A tentativa com massa de modelar

Desenho não rolou. Pensei: “Ah, vou tentar stop-motion, deve ser mais fácil”. Catei umas massinhas velhas que tinha aqui. Tentei modelar o Rick. Rapaz, que troço difícil de mexer! Gruda na mão, as cores se misturam sem querer. No fim, tinha uma bola cinza disforme que, se você olhasse com muita boa vontade, talvez lembrasse um cientista bêbado e irritado. Talvez.

Aventura no mundo digital

Ok, desisti da massinha. Parti pro digital. Baixei um programa de animação grátis que vi recomendarem por aí. Abri o negócio e… nossa! Um milhão de botões, menus que não acabavam mais. Fui ver uns tutoriais, mas parecia que falavam grego, mesmo os em português. Fiquei clicando a esmo um tempão.

O que eu consegui fazer?

  • Fiz um quadrado se mexer na diagonal.
  • Consegui mudar a cor do fundo.
  • Acho que deletei algo importante sem querer.

Depois de umas duas horas, o máximo que tinha era essa cena do quadrado viajante. Nada de Rick, nada de portal.

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E o som? Nem me fale…

Pensei em colocar uns efeitos sonoros, tipo o arroto clássico ou o som do portal. Tentei gravar meu próprio arroto pra ver como ficava. Ficou… triste. Muito fraco. Fui procurar na internet, mas aí bateu a paranoia com direitos autorais. Imagina a Adult Swim batendo na minha porta? Deixa quieto. Outro beco sem saída.

O grande “rick filme” final

No fim das contas, o que saiu desse meu projeto mirabolante? Um clipe de uns 5 segundos. Tem um círculo malfeito (que era pra ser o portal) e um boneco palito (o Rick genérico) pulando dentro dele. Ah, e um barulho esquisito que fiz com a boca de fundo, porque desisti dos efeitos sonoros. Uma obra prima, sem dúvida.

Sabe o que essa trabalheira toda me ensinou? A gente vê essas animações de fã, vídeos editados, tudo tão legal na internet, e pensa que é moleza. Que nada! O trampo que dá por trás é gigante. É tipo essas empresas grandes que a gente só vê o produto final bonitinho. Por dentro, deve ser uma loucura, cada time com um pedaço, usando ferramenta diferente, um caos organizado. Igual eu, tentando massinha, depois software, desistindo do som.

Precisa de talento de verdade, paciência que eu não tenho, e principalmente, saber o que tá fazendo. Meu “rick filme” virou mais um tapa de realidade na minha cara do que um filme de verdade. Me fez dar muito mais valor pra quem realmente manja dos paranauê da criação. Não é só ter a ideia, executar é outra história, bem mais complicada. Desisti de ser o próximo gênio da animação depois dessa. Voltei pro meu feijão com arroz mesmo, bem menos estressante.

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