Então, gente, hoje vou contar um pouco de como eu faço uma sessão de reiki, na prática mesmo, sem muito mistério. É algo que fui aprendendo e adaptando com o tempo, e que me faz um bem danado, tanto aplicar quanto receber.
Começando os Preparativos
Antes de mais nada, pra mim, o ambiente é chave. Eu gosto de preparar o espaço um pouquinho antes da pessoa chegar, ou se for autoaplicação, antes de eu mesma começar.
- Primeiro, dou uma organizada básica no cômodo, tiro qualquer bagunça que possa distrair.
- Depois, gosto de acender um incenso suave, nada muito forte, só pra dar aquele aroma gostoso e purificar um pouco o ar. Às vezes, uso um difusor com óleo essencial de lavanda ou capim-limão, que são ótimos pra relaxar.
- A iluminação também é importante. Prefiro uma luz mais baixa, indireta. Se for de dia, fecho um pouco as cortinas. Se for à noite, um abajur com luz amarela já dá o tom.
- Música ambiente, sempre! Uma playlist bem calminha, instrumental, sons da natureza, mantras… algo que ajude a mente a desacelerar. Ajusto o volume pra ficar bem baixinho, só de fundo mesmo.
Com o ambiente minimamente preparado, eu mesma já começo a entrar no clima. Respiro fundo algumas vezes, tento deixar as preocupações do dia a dia do lado de fora.
A Sessão em Si
Quando a pessoa chega, ou quando eu me preparo para a autoaplicação, a primeira coisa é o conforto. Se for em outra pessoa, peço pra ela se deitar confortavelmente na maca ou numa cama, de barriga pra cima, e se cobrir com um lençol ou manta leve, se sentir frio. Peço pra fechar os olhos e tentar relaxar.
Aí eu, como aplicador, lavo bem as mãos. Isso é praxe. Depois, me posiciono perto da pessoa. Faço algumas respirações profundas, me centro, e mentalmente peço permissão ao universo, à energia Reiki, pra ser um canal de cura e bem-estar.
O processo de aplicação das mãos:
- Eu geralmente começo pela cabeça, posicionando minhas mãos suavemente sobre os olhos, depois nas laterais da cabeça, na nuca. Não precisa encostar, viu? Pode ser com as mãos a alguns centímetros do corpo.
- Vou descendo pelos principais pontos energéticos do corpo, os chakras, sabe? Mas sem me prender muito a nomes técnicos. Penso mais em cobrir as regiões principais: garganta, coração, plexo solar (boca do estômago), abdômen, e por aí vai.
- Em cada posição, fico alguns minutos. O tempo varia, vou muito pela intuição. Às vezes sinto que uma área precisa de mais tempo, outras menos.
- Muitas vezes, eu sinto um calorzinho emanando das minhas mãos, ou um formigamento leve. A pessoa que está recebendo também pode sentir isso, ou uma sensação de peso, leveza, ou simplesmente um relaxamento profundo.
- É super comum a pessoa relaxar tanto que dorme, ronca até! E tá tudo bem, é super normal. O Reiki continua fluindo.
- Se for autoaplicação, sigo uma lógica parecida, levando as mãos às partes do meu corpo que consigo alcançar, ou simplesmente visualizando a energia indo para onde precisa.
Durante todo o processo, tento manter minha mente o mais serena possível, focada na intenção de canalizar a energia. Se algum pensamento aleatório surge, eu só observo e deixo passar, voltando a atenção para o momento presente.
Finalizando a Sessão
Quando sinto que a sessão está chegando ao fim, geralmente após uns 40 minutos a uma hora, começo o processo de “despertar” a pessoa, ou a mim mesmo, gradualmente.
- Passo as mãos suavemente pelo corpo da pessoa, como se estivesse “varrendo” e harmonizando a energia.
- Agradeço mentalmente pela oportunidade e pela energia.
- Toco levemente no ombro da pessoa e aviso, com a voz calma, que a sessão está terminando e que ela pode ir se movimentando devagar, sem pressa.
- Ofereço um copo de água. É sempre bom se hidratar depois.
Depois, a gente conversa um pouquinho, se a pessoa quiser compartilhar como se sentiu. Mas sem pressão também. O importante é o que ela vivenciou.
E é basicamente isso. Cada sessão é única, tanto pra quem aplica quanto pra quem recebe. O mais legal é ver a pessoa saindo mais leve, mais tranquila. Eu mesmo, antes de conhecer o Reiki, era um poço de ansiedade. Vivia pilhado. Depois que comecei a praticar e receber, nossa… outra vida. Por isso que gosto de compartilhar, porque sei o bem que faz. Simples assim, direto da minha experiência pra vocês.
