Então, me meti nessa de organizar um tal de “show de moda com roupas femininas ousadas”. Eita, que ideia, viu? No começo, parecia até uma boa, pensei: “Ah, vai ser diferente, vai dar o que falar”. Mal sabia eu no que estava me enfiando.

Show de moda com roupas femininas ousadas: Dicas para montar looks incríveis e atuais!

Os Primeiros Passos e Já Dando Dor de Cabeça

Primeira coisa: definir o que é “ousado”. Porque, né, pra uns, um decote um pouco maior já é o fim do mundo. Pra outros, tem que ser quase nada de pano. Fui pesquisar, conversar com umas estilistas que toparam o desafio. E olha, haja paciência. Umas ideias vinham que eu pensava: “Minha filha, isso aí não é ousado, é só esquisito mesmo”.

Depois, achar as roupas. Essa foi a parte que quase me fez desistir. Porque uma coisa é ter a ideia, outra é achar quem faça ou onde comprar peças que sejam realmente impactantes, mas sem cair no vulgar, entende? Rodei que nem peão atrás de:

  • Transparências na medida certa.
  • Recortes que valorizassem, não que expusessem demais sem propósito.
  • Peças com um conceito, uma história, não só um pedaço de pano faltando.

Gastei uma sola de sapato, e o telefone, então? Nem se fala. Muita gente torcia o nariz, achava que era coisa de “menor valor”. É mole?

Achar Modelo que Tope? Outra Luta!

Beleza, consegui juntar umas peças que achei que valiam a pena. Agora, o próximo drama: modelos. Ah, meus amigos… Achar menina com atitude, que segurasse um look mais “pá!” e que, principalmente, se sentisse confortável e poderosa com aquilo, foi um parto. Muitas ficavam com receio, outras não entendiam a proposta. Teve uma que virou e falou: “Mas isso aí minha avó não ia gostar”. Fazer o quê, né?

A gente fez uns testes, umas conversas longas. Queria que elas se sentissem parte da criação, não só um cabide. No fim, conseguimos um grupo bacana, mas suei frio, viu?

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Correria Pré-Show: Um Pandemônio Organizado (Ou Quase)

Chegou a semana do evento. Aí você pensa: “Agora vai!”. Que nada! É luz que não funciona, música que dá pau, maquiador que se atrasa. Um corre-corre dos infernos. Eu já tava no limite, pensando: “Pra que fui inventar moda?”. Literalmente.

Os ensaios eram aquela coisa: uma tentando entender a marcação, outra tropeçando no salto que era mais alto que o bom senso. Mas, aos poucos, a coisa foi tomando forma. Ver as roupas ganhando vida no corpo delas, com a atitude certa, começou a me dar um pingo de esperança.

E o Show? Bom, Aconteceu!

No dia D, aquele frio na barriga clássico. Casa cheia, gente curiosa, alguns com aquela cara de “vim pra julgar”. As luzes baixaram, a música começou e a primeira modelo entrou. Silêncio. Aí, os primeiros flashes. E, olha, vou te dizer, algumas peças realmente fizeram o povo prender a respiração. Teve gente que amou, teve gente que odiou, teve gente que não entendeu nada. Normal, né?

O importante é que as modelos arrasaram. Entraram com confiança, com um brilho no olhar. Pra mim, isso que foi o “ousado” de verdade. Não era só a roupa, era a atitude delas de vestir aquilo e se sentirem incríveis.

E Aí, Valeu a Pena?

Olha, se você me perguntar se eu faria tudo de novo amanhã… talvez eu pedisse uns dias pra pensar. Foi um desgaste gigantesco. Mas ver o resultado, ver a discussão que gerou, as opiniões divididas… isso foi interessante. Aprendi que “ousadia” é muito relativo e que, no fim das contas, moda é pra se divertir, pra experimentar, pra causar um pouquinho também.

Show de moda com roupas femininas ousadas: Dicas para montar looks incríveis e atuais!

No final, a gente conseguiu mostrar que roupa “ousada” não precisa ser sinônimo de vulgaridade. Pode ser sobre poder, sobre arte, sobre quebrar uns padrões bestas. Mas que dá trabalho, ah, isso dá. E como dá!

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