Então, gente, hoje eu vou contar como foi que eu resolvi fazer uma túnica. Sabe como é, né? Deu na telha. Eu queria algo confortável pra usar em casa, talvez pra algum evento maluco, sei lá. Pensei: “Ah, vou tentar fazer uma eu mesmo”.

A saga pra começar
Primeira coisa foi arranjar o material. Fui atrás de tecido. Caramba, cada loja que eu entrava era um susto no preço! Rodei bastante até achar um algodão mais simples, meio cru, que cabia no bolso. Pensei: vai esse mesmo! Comprei uns bons metros, porque né, melhor sobrar do que faltar. Peguei linha que combinasse, agulha, essas tranqueiras básicas de costura. Não quis saber de molde pronto não, a ideia era fazer na raça, do meu jeito.
Mão na massa (ou melhor, no tecido)
O processo foi meio… caótico, vou confessar.
- Medindo e riscando: Peguei uma camisa minha que eu gosto, joguei em cima do tecido e risquei em volta com um giz. Meio no olho mesmo. Fiz um traço aqui, outro ali, tentando deixar tudo mais ou menos reto. Deixei uma folga boa, porque nunca se sabe, né?
- A tesoura cantou: Depois de riscar, veio a parte tensa de cortar. Deu aquele frio na barriga de estragar o pano todo. Mas respirei fundo e fui. Cortei a frente, as costas, e duas partes pras mangas, num formato bem basicão, quase um retângulo.
- A hora da verdade – Costura: Ah, a costura! Peguei a máquina velha de guerra da minha mãe. Aquilo é um tanque, mas às vezes empaca que dá raiva. Comecei juntando os lados, depois os ombros. A linha arrebentou umas três vezes. Que sufoco! Encaixar as mangas foi outro parto. Ficou meio enrugado num lugar, meio torto no outro. Mas sabe? Dane-se!
- Os “acabamentos”: Fiz uma barrinha simples embaixo e nas mangas, só dobrar e passar a costura. Na gola, mesma coisa, bem rústico. Nada de frufru. O importante era fechar a peça.
E no final das contas?
Olha, não vou mentir. A costura não ficou aquela linha reta perfeita de fábrica não. Se olhar bem, tá meio torta em alguns pontos. Um ombro parece que ficou um tiquinho mais caído que o outro. Mas quer saber? Eu que fiz! Com minhas próprias mãos, com a máquina velha, com os tropeços no meio do caminho.
Vesti a tal da túnica. Ficou larga, do jeito que eu queria. Confortável pra caramba. Perfeita? Longe disso. Mas é minha. Deu um trabalhão, me irritei com a linha quebrando, mas a sensação de olhar e pensar “fui eu que fiz isso aqui” é muito boa. Agora tenho minha túnica, feita por mim, pra usar quando der vontade. Foi uma aventura, viu?