Então gente, ontem eu resolvi inventar moda na costura. Tava lembrando de umas festas juninas que fui quando morava no interior, aquelas saias rodando no ar… bateu vontade de fazer um vestidão estampado pra caramba.

Primeiro passo: catar tecido e ideia
Revirei meu baú de retalhos até achar um linho azul feio. Joguei no chão da sala e fiquei encarando. Na parede da cozinha, tava colada aquela foto da minha avó de vestido florido nos anos 70. Pronto, era isso!
- Agarrei umas folhas de jornal velho
- Peguei giz de alfaiate rosa choque
- Risquei um monte de florzinha torta
- Cortei aquilo tudo com tesoura enferrujada
A mão na massa (e na sujeira)
Estendi o linho no chão mesmo. Pintei as flores com tinta texturizada que comprei na feira – na hora saiu um marrom encardido, quase chorei. Misturei com branco até virar um rosa bebê manchado. Deixei secar no varal com pregador de roupa, ventou e caiu no chão de terra. Ficou com marca de pé, mas fingi que era efeito vintage.
Costurei na máquina antiga da minha mãe:
- Agulha quebrou duas vezes
- Linho é trambolho pra dobrar
- Dei ponto capim seco nas costuras
Resultado final?
Ficou desigual que até dói nos olhos. As flores parecem que tão derretendo no meio do pano. Mas coloquei o troço, andei pelo quintal e as abelhas até vieram perto. Melhor: minha vizinha gritou “que maxixe lindo!”.
Agora tô usando pra capinar lote. Gruda galho, acumula terra, mas não mancha. Só lavar na mangueira e tá novo. Vestido estampado bom é que esconde a sujeira do dia a dia.

Fica a dica: Se quiser fazer parecido, pega pano velho e testa primeiro no chão do quintal. Errou? Vira pano de chão mesmo. Acertou? Pode usar onde quiser.