Sabe como é, né? A gente ouve falar dessas coisas, desses relógios Patek. Vê uma foto aqui, um comentário ali, gente falando que é o suprassumo, o melhor do mundo. Fiquei curioso, confesso. Pensei comigo: “Deixa eu dar uma investigada nisso aí, entender qual é a desse negócio tão falado”.
Primeira coisa que fiz: fui pro computador, claro. Digitei lá “relogios patek” pra ver o que aparecia. Nossa, um monte de foto bonita, relógio brilhando, coisa de cinema. Mas aí fui tentar achar o preço… rapaz, que dificuldade! Site oficial não mostra, loja que revende coloca “sob consulta”. Já comecei a achar esquisito. Parece que fazem questão de esconder, ou só falam pra quem já sabem que pode comprar.
Minha saga pra entender
Beleza, pensei, vou procurar vídeo, gente falando sobre eles. Achei alguns, mas a maioria era gringo falando em inglês, ou então uns vídeos super produzidos, parecendo comercial. Queria ver gente normal, sabe? Alguém que usa no dia a dia, se é que alguém usa isso no dia a dia. Nada. Só gente falando de “movimento”, “complicações”… uns termos que, pra ser sincero, não me dizem muita coisa.
Aí me veio a ideia: “Vou tentar ver um ao vivo”. Fui pesquisar onde tinha loja. Descobri que são pouquíssimas no Brasil todo. E ficam naqueles lugares, tipo shopping de luxo, que a gente só entra pra dar uma olhada no ar condicionado. Meio que intimida, né? Você chega lá com sua roupa normal e parece que tá invadindo um espaço que não é seu. Fiquei meio assim…
- Pesquisei na internet;
- Tentei achar preços (sem sucesso);
- Procurei reviews “reais”;
- Cogitei ir a uma loja física;
- Desisti pela dificuldade e ambiente.
A conclusão que cheguei
No fim das contas, depois dessa minha “jornada” pra entender os relógios Patek, cheguei a uma conclusão bem simples. É um negócio pra outro tipo de gente, pra um mundo muito distante do meu. É bonito? É. Deve ser uma máquina incrível? Provavelmente. Mas e aí? Pra mim, relógio serve pra ver a hora. O meu aqui, velhinho de guerra, faz isso muito bem.
Fico pensando no valor. Pelo que vi por alto, dá pra comprar um carro, às vezes até mais. Pra que isso tudo num relógio? Pra mostrar pros outros? Pra guardar num cofre com medo de roubarem? Sei lá. Me parece meio sem sentido prático pra vida real da maioria das pessoas.
Não tô criticando quem tem ou quem gosta, cada um com seu dinheiro e seus gostos. Mas, pra mim, essa busca serviu pra ver que tem muita coisa que a gente ouve falar, que parece incrível, mas que na prática, não muda muito nossa vida. Prefiro gastar meu suado dinheirinho com coisa mais pé no chão, que eu possa usar sem medo e que me traga alegria de verdade, não só status.
Então é isso. Minha experiência com os Patek foi mais de longe mesmo. Vi fotos, li um pouco, me assustei com a ideia dos preços e da exclusividade, e decidi que meu relógio atual tá de bom tamanho.
