Hoje acordei com uma daquelas ideias fixas na cabeça: “nao gosto de ninguem”. Será que isso é verdade? Resolvi investigar essa sensação, meio que como um diário de bordo dos meus próprios sentimentos.
Primeiro Passo: Autoanálise Raiz
Comecei me perguntando: por que diabos eu estou me sentindo assim? Será que é só uma fase? Ou tem algo mais profundo rolando?
- Peguei um caderno velho e comecei a rabiscar tudo que vinha na mente. Sem filtro, sem censura.
- Listei as pessoas que, em teoria, eu deveria gostar: família, amigos, colegas de trabalho…
- Analisei cada nome, tentando entender o que eu sentia de verdade por cada um.
Segundo Passo: O Teste do “E Se…”
Depois da autoanálise, resolvi fazer um teste. Imaginei cada pessoa da minha lista passando por alguma dificuldade. Como eu me sentiria?
- Se minha mãe ficasse doente, eu ficaria indiferente? Claro que não!
- Se meu melhor amigo perdesse o emprego, eu daria de ombros? Jamais!
- Se um colega de trabalho sofresse um acidente, eu não me importaria? Com certeza me importaria!
Terceiro Passo: A Conclusão (Meio Óbvia)
Depois de todo esse processo, cheguei a uma conclusão meio óbvia: eu gosto das pessoas, sim! Talvez não de todas, talvez não o tempo todo, mas gostar, eu gosto.
O que acontece é que, às vezes, a gente se sente sobrecarregado, cansado, irritado… E aí parece que não gostamos de ninguém. Mas é só uma impressão, uma daquelas coisas que a nossa mente prega na gente.
Percebi que, na verdade, o “não gosto de ninguém” era mais um “preciso de um tempo pra mim”. Preciso recarregar as energias, cuidar um pouco de mim, pra depois voltar a interagir com as pessoas de forma mais leve e positiva.

Foi um exercício interessante. Me ajudou a entender melhor o que eu estava sentindo e a perceber que, no fundo, eu sou um ser humano sociável, que precisa e gosta de conviver com outras pessoas.