Olha, vou te contar minha história com essa tal de tretinoína. Não sou médico nem nada, só um Zé Ninguém que decidiu testar o negócio na própria pele, literalmente.
Como tudo começou
Eu já tava cansado de olhar no espelho e ver umas marcas de espinha que não saíam por nada, sabe? E umas ruguinhas começando a aparecer ali na testa. Um dia, fuçando na internet, vi um povo falando dessa tretinoína. Parecia milagre na latinha, prometia pele de bebê.
Pensei: “Ah, por que não?”. Fui atrás, consegui a receita com um dermatologista – porque né, dizem que o negócio é forte, não dá pra usar de qualquer jeito. Comprei o creminho, concentração baixa pra começar, como mandaram.
Os primeiros perrengues
Aí começou a saga. Passei o creme à noite, uma quantidade tipo um grão de ervilha, como me falaram. No dia seguinte, beleza. No segundo, também. No terceiro… minha cara começou a descascar. Parecia que eu tinha tomado sol na praia sem protetor por uma semana!
E não era só descascar, não. Ficou vermelho, sensível pra caramba. Qualquer coisinha ardia. Lavar o rosto era uma tortura. Eu olhava no espelho e pensava: “Meu Deus, pra que fui inventar moda?”. Piorou tudo! Minha pele parecia mais feia do que antes.
- Pele descamando sem parar.
- Vermelhidão que parecia febre.
- Ardor até com água.
- Surgiram até umas espinhas novas, que chamam de “purga”, mas na hora só dá raiva mesmo.
Confesso que quase joguei o tubo fora várias vezes. Pensava: “Isso não é pra mim, vou ficar com a cara toda estragada”.
A teimosia e a adaptação
Mas aí eu lembrava do que tinha lido e do que o médico falou: tem que ter paciência, o começo é osso mesmo. Respirei fundo e decidi continuar, mas com mais calma.
Diminuí a frequência. Em vez de toda noite, comecei a usar dia sim, dia não. Às vezes, dava até dois dias de intervalo se a pele estivesse muito irritada. Caprichei MUITO no hidratante. Usava um bem potente, daqueles pra pele sensível mesmo, várias vezes ao dia. E o protetor solar? Virou meu melhor amigo. Não saía de casa nem pra ir na padaria sem ele, fator 50 no mínimo, reaplicando sempre.
Fui aprendendo a “ouvir” minha pele. Se estava muito seca, pulava a tretinoína naquela noite. Se estava mais tranquila, eu usava. Foi um processo lento, de adaptação mesmo.
E os resultados? Vieram?
Demorou, viu? Não foi de um mês pro outro. Mas depois de uns bons meses de坚持 (persistência), usando direitinho, com todos os cuidados, a coisa começou a mudar.
A pele parou de descascar loucamente. A vermelhidão diminuiu. E aí sim, comecei a notar o que o povo tanto falava:

- A textura da pele ficou mais lisa, mais macia.
- As manchas de espinha começaram a clarear de verdade.
- Até aquelas ruguinhas finas na testa deram uma suavizada.
- As espinhas diminuíram bastante, a pele ficou mais “limpa”.
Não virou pele de bebê da noite pro dia, claro. Mas a melhora foi nítida. Era como se a pele tivesse se renovado mesmo.
Hoje em dia
Continuo usando a tretinoína, mas não com a mesma frequência do início da “guerra”. Uso umas duas ou três vezes por semana, pra manter os resultados. Já me acostumei. Hidratante e protetor solar continuam sendo obrigatórios, faça chuva ou faça sol.
Então, pra que serve a tretinoína, na minha experiência de Zé Ninguém? Serviu pra dar um jeito nas minhas marcas de acne, melhorar a textura geral da pele e até dar uma disfarçada nas primeiras rugas. Mas ó, não é mágica. Exige paciência, disciplina e muito cuidado pra não detonar a pele no processo. O começo é punk, mas pra mim, no final das contas, valeu a pena insistir.