Olha, vou te falar uma coisa que observei na prática, na pele mesmo, sobre essa combinação de Virgem com ascendente em Sagitário. Não é coisa de livro, não, é coisa que eu vivi e vi acontecer bem na minha frente, no dia a dia.

Personalidade de Virgem com ascendente em Sagitário: veja os pontos positivos agora.

Eu sempre fui uma pessoa, digamos, organizada. Gosto das coisas no lugar, planejamento é meu sobrenome. Listas? Faço pra tudo. Detalhes? Ah, eu me perco neles, mas no bom sentido, sabe? Pra mim, ter tudo esquematizado traz uma paz danada. Isso aí é o lado Virgem falando alto, gritando às vezes.

A Prática no Dia a Dia

Então, comecei a reparar num padrão esquisito. Por fora, o pessoal me via como alguém super pra cima, otimista até demais, sempre com uma ideia mirabolante pra viajar, pra mudar tudo. Falava pelos cotovelos, gesticulava, parecia que ia pular da cadeira a qualquer momento. Esse jeito expansivo, meio aventureiro, de quem não tem medo de se jogar… isso é puro Sagitário aparecendo na fachada, no ascendente.

Onde a coisa pegava? Na hora de fazer acontecer. Eu percebi que passava um tempão assim:

  • Planejando milimetricamente: Gastava horas pesquisando o melhor custo-benefício, o roteiro perfeito, os prós e contras de cada coisinha. Planilhas e mais planilhas.
  • Sentindo uma agonia interna: Ao mesmo tempo que detalhava tudo, uma voz gritava “Larga mão disso! Vamo embora!”. Uma impaciência, uma vontade de chutar o balde do próprio planejamento que eu tinha acabado de fazer.
  • Travando na hora H: Muitas vezes, depois de todo o esforço virginiano de organizar, o lado Sagitário achava tudo aquilo um porre, muito amarrado. Aí vinha a dúvida, a procrastinação. A energia pra começar simplesmente sumia.

Era uma briga constante. O Virgem querendo controle, segurança, o passo a passo certinho. O Sagitário querendo liberdade, aventura, o “deixa a vida me levar”. E eu ali no meio, tentando conciliar o inconciliável. Era como tentar dirigir um carro com um pé no freio e outro no acelerador ao mesmo tempo.

O Que Eu Fiz (e Ainda Faço)

Não teve fórmula mágica. O que eu comecei a fazer foi, primeiro, aceitar essa bagunça interna. Parei de brigar tanto comigo mesmo. Entendi que não era defeito, era só o jeito como eu funciono.

Personalidade de Virgem com ascendente em Sagitário: veja os pontos positivos agora.

Depois, passei a negociar comigo mesmo. Tipo, ok, Virgem, você pode planejar o esqueleto da coisa, as partes essenciais pra não dar tudo errado. Mas Sagitário, você vai ter espaço pra improvisar, pra mudar de ideia no meio do caminho. Tive que aprender a criar planos mais flexíveis.

Por exemplo, numa viagem: definia o destino e as datas principais, talvez a primeira hospedagem. O resto? Ah, deixava em aberto. Confesso que no começo dava um frio na barriga danado pro meu lado virginiano. Aquela sensação de “e se…?” era quase física.

Na prática, significou:

  • Aceitar que nem tudo precisa ser perfeito ou 100% controlado.
  • Dar vazão à necessidade de explorar, mesmo que seja só mudar o caminho pra casa.
  • Usar a análise virginiana pra AVALIAR os riscos da aventura sagitariana, e não pra BLOQUEAR ela.
  • Comunicar essa dualidade pros outros. Às vezes eu falo “Olha, eu quero muito ir, mas preciso de um tempinho pra organizar minhas ideias aqui, senão eu piro”.

Ainda tropeço nisso direto, não vou mentir. Tem dias que o Virgem tá no comando e eu fico chato, crítico, preocupado com minúcias. Tem dias que o Sagitário toma conta e eu saio prometendo mundos e fundos, cheio de empolgação, pra depois pensar “onde eu tava com a cabeça?”. Mas entender essa dinâmica na prática, no meu corpo, nas minhas ações, me ajudou a ter um pouco mais de paciência e a encontrar um ritmo que, na maior parte do tempo, funciona pra mim. É um aprendizado constante, um ajuste diário.

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