Minha tentativa frustrada na loja
Pois é, gente. Resolvi comprar um vestido de manga e foi um caos. Fui na loja cheia de esperança, peguei uns cinco modelos que pareciam lindos no cabide. Entrei no provador e… QUE ódio! Um apertava os braços, outro marcava demais na barriga, um terço parecia um saco de batata em mim. Saí de lá com ZERO vestidos e me sentindo uma batata, pra ser sincera.
Investigando meu corpo
Chegando em casa, tirei a roupa e fiquei só de calcinha na frente do espelho grande. Olhei com vontade mesmo. Percebi umas coisas:
- Meus ombros são mais largos que o quadril? Sim.
- Tenho uma cinturinha que some com roupa errada? Com certeza.
- Braço que fica marcado com manga justa? Ah, isso eu já sabia, mas confirmei.
Não foi científico, foi só eu encarando a realidade mesmo.
Pesquisa braba no sofá
Peguei o celular e pesquisei feito uma louca. “Vestido manga tipo de corpo”. Vi umas imagens, li umas dicas rápidas. O que mais me chamou atenção:
- Se o corpo é tipo triângulo (ombros largos), manga tipo raglã ou morcego é melhor pra equilibrar.
- Cintura marcada? OBRIGATÓRIO um cinto ou costura que marque ali.
- Manga curta? Que fique soltinha no braço, não justa.
Anotei num papel tudo o que fazia sentido pra mim.
O grande teste (volta às compras)
Armei a estratégia. Voltei à loja, mas dessa vez ignorando tudo que me chamava só pela cor. Só olhava:
- Manga raglã? Sim!
- Tem cintura definida? Sim!
- Tecido com um caimento bom, não muito fino? Sim!
Peguei só dois, nervosa ainda.
A prova final: o provador
Coloquei o primeiro. Nossa senhora! A manga raglã não apertou, a cintura marcou no lugar certo, o decote não abriu demais. Até pulei um pouquinho de felicidade dentro do provador! O segundo também ficou bom, mas o primeiro… ah, o primeiro foi amor à primeira vista (ou primeira prova). Paguei na hora, sem pensar duas vezes.
Aprendi a lição
Morria de preguiça de ver “tipo de corpo”, parecia coisa chata. Mas fazer o básico – olhar no espelho, pesquisar rapidão o que serve pra mim, focar nos detalhes certos na loja – salvou meu rolê e meu dinheiro. Agora o vestido tá aqui, lindo, e eu não me sinto nem um pouco batata. Valeu cada minuto da investigação!
